A China se opõe firmemente à adição de 33 entidades chinesas à "lista não verificada" dos EUA para controle de exportação, instando o país a corrigir suas irregularidades e retornar ao caminho certo de cooperação de ganhos recíprocos, disse o Ministério do Comércio chinês nesta terça-feira.
Usando os controles de exportação como uma ferramenta de repressão política e bullying econômico, os Estados Unidos têm tomado nos últimos anos medidas unilaterais para suprimir empresas, instituições e indivíduos de outros países, disse um porta-voz do ministério em um comunicado respondendo a perguntas da mídia.
Tais comportamentos levaram a dificuldades e obstáculos para a cooperação econômica e comercial normal entre as empresas chinesas e norte-americanas, prejudicaram severamente as ordens econômicas e comerciais internacionais e as regras de livre comércio, e representaram uma séria ameaça às cadeias industriais e de suprimentos globais, segundo o porta-voz.
"Isso não é do interesse da China, nem dos Estados Unidos nem do mundo inteiro", indicou o porta-voz.
O porta-voz instou o lado americano a corrigir imediatamente suas irregularidades, voltar ao caminho certo de cooperação de ganhos recíprocos e trabalhar com a comunidade internacional para contribuir mais para a estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos globais e para a recuperação da economia mundial.