O Brasil contabilizou nas últimas 24 horas o recorde de 137.103 novos casos de COVID-19, elevando o total de infectados pelo novo coronavírus desde o início da pandemia em março de 2020 a 23.211.894, segundo balanço divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde.
Com isso, a média móvel de casos nos últimos sete dias foi de 83.205 - a maior marca registrada até agora na pandemia, superando a média de 25 de junho do ano passado (quando estava em 77.328).
O número de mortes também subiu, alcançando 351 nas últimas 24 horas, o que elevou a cifra de óbitos desde o início da pandemia a 621.527 e levou a média dos últimos sete dias a 183 óbitos.
No dia em que completou oficialmente um ano do início da vacinação contra a COVID-19 em todo o país, o Brasil contabilizou, segundo dados divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa, 147.658.806 de pessoas (68,73% da população) imunizadas com duas doses ou dose única, enquanto outras 36.179.900 (16,84%) tomaram a dose de reforço.
Já o total de pessoas que estão parcialmente imunizadas (que receberam apenas uma das doses necessárias) é de 162.265.199 (75,53% da população).
Em todo o país, foram aplicadas até agora 346.103.905 de doses, que correspondem a 80,84% das doses distribuídas para os estados). Os números desta terça-feira não incluem os de 11 estados brasileiros, que não divulgaram dados novos.
Desde a última sexta-feira, também foi iniciada a vacinação para as crianças de 5 a 11 anos. O primeiro lote de vacinas da Pfizer destinadas à imunização desse público chegou ao país na véspera.
Pesquisadores da Fiocruz e da Sociedade Brasileira de Imunizações entrevistados pela Agência Brasil confirmaram que o resultado da vacinação produziu uma queda drástica na mortalidade e nas internações causadas pela pandemia, mesmo diante de mutações mais transmissíveis do coronavírus, como a Delta e a Ômicron.