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Pesquisadores de Hong Kong afirmam ter desenvolvido material capaz de exterminar vírus da Covid-19

Fonte: Diário do Povo Online    14.01.2022 13h55

A Universidade Politécnica de Hong Kong (PolyU) anunciou na quinta-feira (14) que sua equipe de pesquisa desenvolveu com sucesso um “material antivírus por impressão 3D” que pode matar o vírus da Covid-19 em superfícies, bem como os vírus e bactérias mais comuns.

O principal componente do material é a resina, adicionada de agentes antivirais, como compostos catiônicos, para perfurar a membrana celular do vírus e destruir sua estrutura para matar o vírus e as bactérias, segundo informaram os pesquisadores da PolyU.

Chris Lo, professor associado do Instituto de Têxteis e Vestuário da PolyU, que liderou a equipe de pesquisa, disse que testes de laboratório confirmaram que o material pode eliminar mais de 90% dos vírus em 10 minutos e eliminar quase todos os vírus e bactérias em uma superfície no período de 20 minutos.

Lo disse que trata-se de um material de resina com alto desempenho antivírus. Com a tecnologia de impressão 3D, ele pode ser produzido em diferentes formas, atendendo a diferentes necessidades.

"Portanto, é altamente flexível e pode ser usado extensivamente em instalações públicas para fornecer apoio à prevenção de epidemias à comunidade", disse Lo, acrescentando que o custo do material era bastante baixo.

No ano passado, a equipe de pesquisa colaborou com diferentes organizações para produzir alças de lixeiras, tampas de maçanetas de banheiros, botões de elevador, placas em braille e muito mais, com o objetivo de realizar mais testes da eficácia e durabilidade do material na eliminação de vírus.

Kan Chi-wai, membro da equipe de pesquisa e professor do Instituto de Têxteis e Vestuário da PolyU, disse que, mesmo após o uso por um ano, não apenas a alça da lixeira ainda está em boas condições, como nenhum vírus da Covid-19, Escherichia coli e Staphylococcus aureus foi detectado na superfície do cabo.

Isso prova que a taxa de eficácia do material só diminui gradualmente após três anos de uso e é eficaz no combate a vírus e bactérias, acrescentou Kan.

A equipe já solicitou a patente dessa tecnologia e aplicação e a usará para fins comerciais no futuro, disse Lo.

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