A Administração Estatal de Patrimônio Cultural da China divulgou nesta quinta-feira as últimas descobertas arqueológicas na Região Autônoma do Tibete, no sudoeste do país, lançando luz sobre as atividades humanas pré-históricas na região.
Em um local pré-histórico na sub-região de Ngari, os arqueólogos descobriram acumulações estratigráficas contínuas e desenterraram mais de 5.000 peças de relíquias, incluindo uma grande quantidade de pedras, um pequeno número de ossos de animais e pedras queimadas, bem como fugeiras e fossos de cinza.
Dois tipos de ferramentas de pedra descobertas no local indicaram as atividades humanas durante dois períodos históricos.
Escavações sistemáticas no local preencheram o vácuo da cultura arqueológica pré-histórica que data de 8.000 a 10.000 anos no interior do Planalto Qinghai-Tibete, disse a entidade.
Na cidade de Shigatse, um local de povoação pré-histórico que data de cerca de 4.000 anos, foi descoberto.
Foram encontrados vestígios de atividades humanas, incluindo tumbas, lareiras e fossas de cinzas, juntamente com pedaços de pedras e cerâmicas, artefatos ósseos e contas ornamentais.
A administração disse que o local é de grande importância para a cultura arqueológica pré-histórica no Tibete e a pesquisa sobre adaptação humana ao ambiente extremo do planalto com alta altitude, clima congelante e falta de oxigênio.