Tentativa de minar prosperidade e estabilidade de Hong Kong fracassará, diz chancelaria chinesa

Fonte: Xinhua    22.12.2021 15h12

A China se opõe firmemente e condena os países ocidentais que fazem comentários irresponsáveis sobre a eleição do sétimo mandato do Conselho Legislativo (LegCo, em inglês) da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK), disse na terça-feira um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, acrescentando que qualquer tentativa de minar a prosperidade e estabilidade da RAEHK está fadada ao fracasso.

O porta-voz Zhao Lijian fez as observações durante uma coletiva de imprensa regular quando solicitado a comentar sobre as declarações conjuntas relacionadas à eleição, que foram emitidas pelos ministros das Relações Exteriores da aliança "Cinco Olhos", do Grupo dos Sete (G7) e dos altos representantes da União Europeia.

A China se opõe firmemente e condena a intromissão na democracia e no Estado de direito de Hong Kong e sua interferência grosseira nos assuntos internos da China, disse Zhao.

É necessário melhorar o sistema eleitoral da RAEHK para implementar plena e precisamente "um país, dois sistemas" e o princípio "patriotas administrando Hong Kong", e garantir que a democracia de Hong Kong esteja avançando no caminho certo, enfatizou Zhao.

As eleições recém-concluídas do sétimo mandato do LegCo da RAEHK foram uma prática bem-sucedida, observou Zhao, acrescentando que representavam um importante avanço no desenvolvimento de um sistema democrático com características de Hong Kong e adequado às condições reais de Hong Kong.

O processo eleitoral foi imparcial, justo, aberto, seguro e limpo, disse o porta-voz, acrescentando que todos os direitos democráticos dos eleitores eram plenamente respeitados e protegidos.

Zhao ressaltou que, sob o domínio colonial britânico, não havia democracia em Hong Kong, e os moradores de Hong Kong nunca desfrutaram da democracia real, dos direitos humanos e das liberdades, mas nenhuma das chamadas "democracias" expressou preocupações na época.

Enquanto a forma de democracia em Hong Kong está sendo continuamente enriquecida e desenvolvida e a qualidade da democracia está constantemente melhorando, certos países ocidentais descaradamente expressaram as chamadas preocupações sobre uma eleição democrática na região administrativa da China, e condescendentemente lançaram ataques e fizeram acusações sobre a democracia e o Estado de direito de Hong Kong, acrescentou.

"Isso revela plenamente o movimento malicioso dos países para resistir à opinião pública dominante de Hong Kong e à tendência dos tempos, bem como seu vil esquema para desestabilizar Hong Kong e conter o desenvolvimento da China", apontou Zhao.

Ele disse que certos países ocidentais devem enfrentar a realidade de que se passaram 24 anos desde o retorno de Hong Kong à pátria, respeitar o direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais, e imediatamente parar de interferir nos assuntos de Hong Kong e em outros assuntos internos da China de qualquer forma. "Qualquer tentativa de minar a prosperidade e a estabilidade de Hong Kong está fadada ao fracasso."

Quando solicitado a comentar sobre as sanções dos EUA contra os funcionários das agências do governo central chinês em Hong Kong, de acordo com a chamada "Lei de Autonomia de Hong Kong", Zhao disse que a medida viola o direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais e interfere seriamente nos assuntos internos da China.

"É ilegal e inválido", disse Zhao, acrescentando que a China se opõe firmemente e condena fortemente isso.

(Web editor: Renato Lu, 符园园)

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