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Imagens de vídeo mostram situação sombria antes da repressão ao terrorismo em Xinjiang

Fonte: Diário do Povo Online    14.12.2021 16h14

Imagens de vídeo raras sobre os ataques terroristas na Região Autônoma Uigur de Xinjiang e noutras partes da China, tornados públicos na segunda-feira, revelaram a situação sombria antes da contenção bem sucedida da disseminação do terrorismo e do extremismo religioso.

Durante uma coletiva de imprensa online sobre questões relacionadas a Xinjiang, o governo regional mostrou vídeos e relatos de testemunhas e parentes de vítimas de 52 casos violentos e terroristas típicos entre 1990 a 2014 - uma cifra em nada comparável aos milhares de incidentes levados a cabo por extremistas, separatistas e terroristas no país e no estrangeiro.

Algumas das cenas sangrentas e violentas foram lançadas pela primeira vez.

O vídeo demonstrou que muitos atacantes de Xinjiang foram influenciados pelo extremismo religioso e apoiados por grupos terroristas estrangeiros, e que tais ataques começaram a se espalhar para outras partes da China e até mesmo no exterior.

As raras imagens incluem Usman Asan, um importante organizador de um ataque terrorista realizado na Praça Tian'anmen, em Beijing, em 2013 e que realizou treinamentos em Xinjiang.

Em 28 de outubro de 2013, um veículo passou por um grupo de pedestres antes de bater em um guarda-corpo na ponte Jinshui, defronte do Pavilhão de Tian'anmen, ao meio-dia. O veículo foi então incendiado por dentro. Duas pessoas inocentes e três agressores, incluindo Usman, foram mortos no atentado.

Sob a influência do extremismo religioso, Usman foi visto jurando içar a bandeira da jihad, ou guerra santa, na Praça Tian'anmen. Ele também registrou a queima de bandeiras nacionais da China, dos Estados Unidos, do Reino Unido.

Cenas de um grupo de extremistas de Xinjiang atirando contra a polícia armada vietnamita em 18 de abril de 2014, depois que não conseguiram cruzar a fronteira entre a China e o Vietnã no porto de Fangchenggang, também foram divulgadas pela primeira vez. Várias pessoas morreram e ficaram feridas no ataque.

Memattoht Mamatrozi, que planejava cruzar ilegalmente a fronteira com outros pelo porto na Região Autônoma da Etnia Zhuang de Guangxi, foi visto ameaçando matar descrentes com uma metralhadora roubada, depois de ser parado por oficiais de controle da fronteira vietnamita. Ele cometeu suicídio após ser cercado.

De acordo com investigações policiais, o grupo planejava realizar a jihad no exterior e decidiu lançar o ataque após serem capturados.

"Está mais claro do que nunca quem está cometendo crimes contra a humanidade", disse Xu Guixiang, porta-voz do governo regional, em entrevista coletiva. "As forças anti-China rotularam os esforços de Xinjiang de combater o terrorismo e o extremismo religioso como ações de genocídio. Essa decisão é mal intencionada e desprezível."

Na entrevista coletiva, 13 testemunhas de ataques terroristas e parentes de vítimas disseram temer pela vida devido aos incidentes violentos.

Xu disse que não há incidentes terroristas em Xinjiang há cinco anos e que os casos de crimes de segurança pública diminuíram significativamente.

“Pessoas de todos os grupos étnicos têm um senso de segurança muito maior”, disse. "Seu desejo de paz e estabilidade por muitos anos foi concedido".

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