Presidente português descarta retorno a "estado de emergência" do coronavírus

Fonte: Xinhua    03.12.2021 11h10

O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, disse nesta quinta-feira que não irá declarar um novo "estado de emergência" -- o mais alto nível de alerta de proteção civil -- mesmo que o país dobre os casos diários de COVID-19 até ao Natal.

"Oito mil casos (por dia) ainda fica aquém daquilo que tivemos há um ano e sobretudo com uma grande diferença: há um ano não testávamos o que testamos hoje", disse aos jornalistas.

Segundo Rebelo de Sousa, neste momento de pandemia "O que interessa é o número dos cuidados intensivos e o número de mortos e aí tem havido uma estabilidade tendencial em relação há um ano", e não apenas o número de pessoas infectadas com sintomas leves.

Ele disse que nestes indicadores Portugal tem alcançado "uma estabilidade tendencial" porque "a vacinação está a ter uma adesão massiva dos portugueses".

Ele reconheceu que poderia recorrer a mais "medidas aconselháveis", mas "mas não aquilo que se passou há um ano".

"Eles estão a querer, e bem, vacinar-se, e se continuarem a querer vacinar-se, se aderirem como têm aderido à vacinação, e se ao mesmo tempo respeitarem as regras sanitárias, terão um Natal que é simultaneamente de abertura e de bom senso", disse.

Portugal registrou esta semana o maior número diário de novos casos de COVID-19 dos últimos dez meses, de acordo com a Direcção Geral da Saúde (DGS).

O país já registrou 19 casos confirmados da nova variante do coronavírus Omicron, informou o diretora-geral de Saúde Graça Freitas em entrevista à rede de televisão RTP, e há outros a serem investigados.

Em 1º de dezembro, Portugal entrou - pela segunda vez este ano - num "estado de calamidade", que é um nível intermédio de resposta que pode ser decretado pelo governo. Está programado para permanecer em vigor até 20 de março de 2022.

(Web editor: Beatriz Zhang, 符园园)

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