O vice-premiê chinês, Han Zheng, apresentou nesta segunda-feira uma proposta de quatro pontos sobre o aprofundamento da cooperação energética China-Rússia.

Han, também membro do Comitê Permanente do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, apresentou sua proposta ao participar e discursar na cerimônia de abertura do terceiro Fórum de Negócios de Energia China-Rússia, que foi realizado presencial e virtualmente em Beijing e Moscou.

Han observou que a cooperação em energia sempre foi o campo mais importante, frutífero e abrangente da cooperação prática entre os dois países. Ele afirmou que, sob a atenção e promoção pessoais dos dois chefes de Estado, a cooperação energética China-Rússia manteve um desenvolvimento positivo e alcançou resultados práticos.

Han pediu aos dois lados que implementem o consenso alcançado pelos dois chefes de Estado, estabeleçam uma parceria mais estreita de cooperação energética e promovam o desenvolvimento de longo prazo, sustentável e de alto nível da cooperação energética China-Rússia.

Ele então apresentou uma proposta de quatro pontos:

Os dois lados devem acelerar a construção de um padrão de cooperação que conecte os níveis superior e inferior de cooperação, assim como promover o desenvolvimento coordenado do comércio de energia, investimento, tecnologia e cooperação em serviços.

Ambas as partes devem explorar ativamente novas áreas e conotações de cooperação energética, fortalecer a cooperação no piloto e aplicação de novas tecnologias no campo de energia e aprofundar a cooperação no alinhamento e reconhecimento mútuo de padrões energéticos, sugeriu.

Ele destacou que os dois países devem criar um ambiente de cooperação sólido, fornecer serviços de qualidade, além de orientar e promover reciprocamente as empresas de energia para expandir os investimentos.

Os dois países também devem se unir para promover a transformação de energia verde e de baixo carbono e aprofundar a cooperação em energias renovável, de hidrogênio e inteligente, bem como de armazenamento energético. Devem também implementar conjuntamente iniciativas de desenvolvimento global e contribuir positivamente para a resposta à mudança climática, disse Han.