Chancelaria chinesa insta EUA a adotarem políticas racionais e práticas em relação à China

Fonte: Xinhua    19.10.2021 09h55

A chancelaria chinesa pediu na segunda-feira que os Estados Unidos abandonem sua mentalidade de Guerra Fria e soma zero, vejam a China e o desenvolvimento da China de uma perspectiva objetiva, formem um profundo entendimento da natureza mutuamente benéfica das relações China-EUA e adotem políticas racionais e práticas em relação à China, segundo Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.

Zhao fez as declarações em uma coletiva de imprensa ao comentar as recentes declarações sobre as relações EUA-China pela vice-secretária de Estado dos EUA, Wendy Sherman.

Os comentários do lado dos EUA são a repetição da velha retórica da chamada abordagem de "concorrência, cooperação e confronto", disse Zhao, acrescentando que a posição declarada dos EUA é, em essência, um encobrimento para sua contenção e opressão contra a China sob pretexto de concorrência, cuja raiz reside na falsa percepção do lado norte-americano, que teimosamente vê a China como um rival estratégico.

Zhao disse que a forma como os Estados Unidos e a China se entendem e se relacionam tem influências para os interesses fundamentais dos povos dos dois países e chama a atenção dos países regionais e da comunidade internacional, acrescentando que a China considera que a China e os Estados Unidos compartilham amplos interesses comuns e profundo potencial de cooperação.

"A concorrência existe em algumas áreas, como o comércio, mas não deve ser usada para definir o quadro geral das relações China-EUA", acrescentou o porta-voz.

Ele ressaltou que as constantes calúnias e difamações dos Estados Unidos contra a China não constituem "concorrência", assim como dissociar e suprimir as empresas chinesas por meio de usar a segurança nacional como desculpa também não constitui, muito menos fortalecer implantações militares em torno da China ou formar diversos grupos anti-China.

"O lado dos EUA deve melhorar o diálogo e a comunicação com a China, aprofundar a cooperação mutuamente benéfica, lidar adequadamente com as diferenças e embarcar em um caminho de respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação de benefício mútuo", disse Zhao.

(Web editor: Milena Wang, Renato Lu)

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