Um webinar foi organizado por think tanks locais na sexta-feira para marcar o 50º aniversário da restauração da sede legal da República Popular da China na Organização das Nações Unidas (ONU).

O animado evento on-line reuniu acadêmicos, pesquisadores, ex-ministros e diplomatas de toda a Romênia.

Em um discurso, o embaixador chinês na Romênia, Jiang Yu, expressou seu profundo respeito por todos os políticos e diplomatas romenos que contribuíram para a restauração do lugar legítimo da China na ONU, enfatizando que a China nunca esquecerá o apoio da Romênia.

"Ao longo do último meio século, a China desempenhou um papel ativo no trabalho do Conselho de Segurança da ONU, tornando-se o segundo maior contribuinte para o orçamento de manutenção da paz da ONU e o maior país contribuinte de tropas de manutenção da paz entre os membros permanentes da ONU Conselho de Segurança", disse o embaixador no webinar organizado pela Fundação EURISC e pelo Instituto Político e Econômico do Oriente Médio.

De acordo com Jiang, a China conduziu muitos projetos de desenvolvimento e programas de ajuda em mais de 160 países em desenvolvimento; implementou a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e o Acordo de Paris, estabelecendo as metas de emissões de carbono. O país está ativamente envolvido nos esforços globais anti-COVID-19 e tornou a vacina chinesa um bem público.

O embaixador disse que a China sempre apoiará o papel fundamental da ONU nos assuntos internacionais, defenderá o multilateralismo, cooperará com todos os países para manter a paz e a estabilidade globais e promoverá a construção de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade. Para tal, apelou à China e à Roménia para que continuem cooperando em um espírito de verdadeira amizade, compreensão e apoio, com base no respeito mútuo.

Teodor Melescanu, ex-presidente do Senado romeno e três vezes ministro das Relações Exteriores, disse que aprecia muito a Inciativa do Cinturão e Rota, ressaltando que a China é o único país que está empenhado em reduzir o hiato de desenvolvimento e alcançar um desenvolvimento comum no mundo.

Adrian Severin, ministro das Relações Exteriores da Romênia na década de 1990, enfatizou que o mundo de hoje não pode garantir paz, estabilidade e solidariedade sem a China.

Ele então falou sobre o princípio do Uma China, enfatizando que Taiwan faz parte da China.

"Tornar Taiwan um tema de conflito internacional é uma prova de falta de experiência e sabedoria. É o povo chinês e não as potências estrangeiras que decidem. Os diplomatas romenos contribuíram há 50 anos para o reconhecimento da China no cenário global e os diplomatas de hoje deveriam fazer o mesmo", disse Severin.

Viorel Isticioaia Budura, ex-embaixador da Romênia na China, que apontou o papel da China como o primeiro país a assinar a Carta da ONU, disse que toda a evolução da China dentro da ONU foi sincronizada com seu desenvolvimento.

Vários participantes do webinar concordaram que a China é um dos pilares mais fortes da segurança global, sua visão é usar o multilateralismo para a prosperidade econômica global, não o poder geopolítico, e continua sendo o único país cuja visão globalizante concebeu a Inciativa do Cinturão e Rota, que permite que todos os países, pequenos, em desenvolvimento ou avançados participem e usufruam de seus benefícios.