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Xi mantém ampla comunicação estratégica com Biden

Fonte: Diário do Povo Online    10.09.2021 15h56

O presidente chinês, Xi Jinping, na manhã de sexta-feira, recebeu um telefonema de seu homólogo nos EUA, Joseph R. Biden, e os dois líderes levaram a cabo uma comunicação estratégica ampla, profunda e sincera sobre as relações China-EUA e questões relevantes de interesse mútuo.

Observando que a China e os Estados Unidos são, respetivamente, o maior país em desenvolvimento e o maior país desenvolvido, Xi destacou que o fato de conseguirem gerir sua relação tem um impacto sobre o futuro do mundo, e é uma questão nevrálgica deste século para a qual os dois os países devem dar uma boa resposta.

Com a comunidade internacional enfrentando vários desafios comuns, a China e os Estados Unidos precisam mostrar uma visão ampla e assumir grandes responsabilidades, disse, acrescentando que os dois países devem encarar o futuro, demonstrar coragem estratégica e determinação política e fazer com que as relações bilaterais retomem o caminho certo do desenvolvimento estável o mais rápido possível, para o bem das pessoas em ambos os países e em todo o mundo.

Com base no respeito mútuo das principais preocupações e na gestão adequada das diferenças, os departamentos relevantes dos dois países podem continuar seu engajamento e diálogo para promover a coordenação e cooperação em mudanças climáticas, resposta à Covid-19 e recuperação econômica, bem como em importantes questões regionais, disse Xi.

Enquanto isso, os dois lados podem aproveitar um maior potencial de cooperação para injetar uma dinâmica mais positiva no relacionamento, acrescentou.

Por sua vez, Biden disse que os dois países não têm interesse em permitir que a concorrência se transforme em conflito e que o lado norte-americano não tem intenção de mudar a política de uma só China.

Os EUA, acrescentou, estão preparados para realizar trocas mais francas e discussões construtivas com a China para identificar áreas-chave e prioritárias onde a cooperação é possível, evitar falhas de comunicação, erros de cálculo e conflitos não intencionais e colocar as relações EUA-China de volta aos trilhos.

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