A China e a Rússia devem defender conjuntamente a verdade da história, a dignidade humana e as conquistas da Segunda Guerra Mundial, afirmou o conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, nesta segunda-feira em uma conversa por telefone com seu homólogo russo, Sergei Lavrov.
Wang disse que o dia 15 de agosto marca o aniversário da derrota e rendição incondicional do Japão na Segunda Guerra Mundial. Também deve ser o momento para o lado japonês refletir profundamente sobre sua história de agressão, acrescentou.
No entanto, alguns políticos japoneses agiram contra a tendência histórica ao adorar abertamente o Santuário Yasukuni, que homenageia os criminosos de guerra de Classe A da Segunda Guerra Mundial, destacou Wang, chamando o ato de um desafio à consciência humana e à justiça internacional.
Todos os países e povos amantes da paz não podem tolerar e devem denunciar o ato do Japão, acrescentou.
Como as principais nações vitoriosas da Segunda Guerra Mundial, a China e a Rússia devem dar as mãos para defender a verdade da história, se opor a atos para branquear ou glorificar o militarismo, verificar tentativas de falsificar a história e nunca tolerar a anulação do veredicto sobre a história de agressão, ressaltou Wang.
Por sua parte, Lavrov disse que, com a aproximação do aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, a Rússia e a China lançaram uma importante cooperação na defesa da verdade histórica e na oposição às tentativas de adulterar as conquistas da Segunda Guerra Mundial.