Apelos para investigar laboratório biológico Fort Detrick crescem nas Filipinas

Fonte: Xinhua    11.08.2021 08h33

Os apelos mundiais para analisar a hipótese de que a origem do coronavírus seja no laboratório biológico do Fort Detrick dos Estados Unidos ganharam força recentemente nas Filipinas.

Uma petição online lançada na semana passada para investigar a instalação estadunidense obteve quase 500 assinaturas. A questão representa as preocupações dos filipinos sobre o papel do laboratório biológico militar dos Estados Unidos na disseminação global do coronavírus.

"Várias fontes preenchem minha mesa com informações sobre uma petição mundial para investigar a conexão do Fort Derrick com a pandemia da COVID-19", escreveu o colunista Mauro Gia Samonte no The Manila Times, o principal diário inglês nas Filipinas.

Ele enfatizou que o Fort Detrick estava no centro de muitas questões por causa de sua história e da natureza de sua missão, e milhares de filipinos pediram para que os seus mistérios sejam trazidos à luz.

"Esta é a única maneira para a comunidade global progredir e não andar em círculos como alguns elementos nos EUA insistem em fazer, através de pressionar a OMS para evitar o escrutínio de suas próprias possíveis responsabilidades", disse ele.

Herman Laurel, colunista do site de notícias sociais Sovereign P.H., também pediu que a Organização Mundial da Saúde (OMS) investigue o laboratório do Exército dos Estados Unidos no Fort Detrick.

Laurel lembrou que a instalação foi ordenada a ser fechada depois de ter descartado "materiais perigosos que se acredita terem causado estranhas 'doenças de vaping' e a 'estranha gripe' nos EUA naquela época", enquanto havia muitos relatórios sérios e confiáveis de especialistas de diferentes países apontando para as incidências da COVID-19 em seus territórios muito antes do final de 2019.

"A direção lógica é ampliar ao máximo a rede de busca para chegar até o chamado paciente zero", disse Laurel, acrescentando que "até hoje, Fort Detrick continua sendo um mistério demasiado perigoso para ser ignorado pelos especialistas da OMS".

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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