Moradores da Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China, usaram suas experiências pessoais para desmascarar as mentiras de políticos de alguns países ocidentais a respeito das violações dos direitos humanos na região.
Em uma entrevista coletiva realizada em Urumqi, a capital regional, na segunda-feira, vários indivíduos de grupos étnicos minoritários da região compartilharam suas histórias e disseram que suas vidas e saúde foram bem protegidas com o rápido desenvolvimento da causa de saúde pública da região nos últimos anos.
Aynur Ablikem, enfermeira obstétrica do Hospital de Saúde Materna e Infantil de Urumqi, disse na conferência que, ao longo dos nove anos que trabalhou no hospital, garantiu que pacientes de todos os grupos étnicos recebessem tratamento oportuno e eficaz.
"Qualquer que seja o grupo étnico de origem do paciente, faremos o nosso melhor para garantir sua saúde. Nunca vi ou ouvi ninguém passar pela chamada esterilização forçada em meu hospital", disse ela.
Turgun Emer, um médico de 70 anos do hospital regional de medicina uigur de Xinjiang, disse que pratica a medicina uigur há quase 50 anos e testemunha seu grande desenvolvimento, que só foi possível com o grande investimento do país.
"Grandes investimentos foram feitos para proteger a saúde das pessoas de todos os grupos étnicos em Xinjiang", disse ele.
Rozegul Bekir, uma agricultora da sub-região de Hotan, no sul de Xinjiang, disse que seu marido foi diagnosticado com uma valvopatia em 2019 e se recuperou após o tratamento graças a políticas favoráveis, como o seguro médico.
"As contas médicas de meu marido ultrapassaram 110.000 yuans (cerca de US$ 17.000), mas pagamos apenas um pouco mais de 1.000 yuans e o restante das taxas foi reembolsado", disse ela.
A expectativa de vida média dos moradores de Xinjiang passou de 30 anos em 1949 para 74,7 anos em 2019 com o desenvolvimento da saúde pública da região, segundo dados fornecidos por Mubarak Mugeti, moderador da coletiva de imprensa.
"Alguns políticos dos países ocidentais fecharam os olhos para as conquistas da causa da saúde pública em Xinjiang e inventaram alegações falsas como 'genocídio' e 'esterilização forçada'. Essas afirmações são mentiras", disse Mubarak Mugeti.