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Youtuber brasileiro analisa a causa uigur na China

Fonte: Diário do Povo Online    05.08.2021 16h37

No programa online “socialismo criativo, moda e política”, Jones Manoel avaliou o contexto de Xinjiang, em entrevista com Iara Vidal.

A China é responsável por um quinto da produção mundial de algodão, disse Iara, acrescentando ser um algodão de excelente qualidade, e sendo a maior parte produzida em Xinjiang.

Iara menciona as acusações mundiais sobre a existência de campos de concentração em Xinjiang, fato veemente negado pela China. Ela diz haver uma histeria no mundo da moda para boicotar o algodão da China, sob as alegações de esterelização em massa de mulheres, encarceramento, campo de concentração, dentre outras.

Jones explicou que historicamente a estratégia dos Estados Unidos para atacar países rivais é sempre dividir e balconizar o país em questão.

Ele menciona que o mundo se surpreende em como a China se saiu bem da pandemia da Covid-19, e lembra que a China teve igual sucesso na crise econômica de 2008, tendo crescimento sifgificativo e iniciando um projeto de infra-estrutura, que incluiu dentre outras obras a da maior malha ferroviária da história da humanidade.

Em meio ao desenvolvimento da China e a estratégia de segurança nacional dos EUA, que envolve ataques a Hong Kong e Xijiang, os EUA apresentaram um relatório de uma seccional da Comissão de Direitos Humanos da ONU afirmando haver genocídio de muçculmanos na China, pontuou Jones.

Ele lembra que a princípio o relatório avaliava um suposto genocído cultural. E, na ocasião, uma matéria da BBC divulgou uma foto de presos de um presídio comum na China, alegando se tratar de um “campo de concentração”, onde presos em ato religioso muçulmano prostrados em direção à Meca foram considerados como “sob tortura”.

Jones considera o movimento como uma “malícia sociológica”, e acrecentou que a China tem uma política de recuperação de presos, segregando grupos extremistas da população carcerária e criando instituições específicas voltadas para educação, emprego e inserção social. Além disso, o país asiático mantém o investimento público na região, aumentando a oferta de empregos e reduzindo a pobreza na região de Xinjiang.

Esse movimento de conter a insatisfação social local, está sendo considerado pelos EUA como genocídio, apontou ele.

No entanto, o índice de crescimento demográfico de Xinjiang é positivo, e cresce continuamente ano após anos, disse Jones, mencionando dados da ONU. Ele avalia que atualmente a preocupação local de Xinjiang está voltada para a prosperidade, o crescimento de emprego e a melhora dos serviços públicos.

Jones conclui não haver genocído na China, se houvesse, exisitiriam provas, diz ele, enfatizando que as mesmas não existem. Além disso, ele conclui que os dados indicam o oposto: um aumento expressivo da população de Xinjiang.

Tanto Iara Vidal quanto Jones Manoel defenderam que a necessidade das pessoas serem mais críticas antes de acreditarem em conteúdos produzidos, que eles chamaram de “matérias sem fontes”.

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