Juan Carlos Salazar, da Colômbia, assumiu oficialmente o cargo de secretário-geral da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) no domingo, sucedendo Liu Fang da China, de acordo com a OACI.

Ele assumiu essa função como CEO da agência especializada da ONU para a aviação civil, já que a rede de voos internacionais continua garantindo a movimentação global eficiente de alimentos, vacinas, e-commerce e outros suprimentos essenciais e pessoal, apesar da indústria de transporte aéreo ainda estar severamente confrontada pelo COVID-19, rotas muito reduzidas e lentamente recuperando viagens aéreas internacionais e turismo.

"É uma grande honra assumir esta função neste momento e ter a oportunidade de ajudar os governos e a OACI a desempenhar um papel importante na forma como este setor se reconstrói melhor e se recupera da pandemia global", disse Salazar. "Ainda estamos enfrentando alguns enormes desafios para a restauração da conectividade aérea global hoje, e com muitas regiões e populações em todo o mundo enfrentando prolongadas dificuldades econômicas, sociais e emocionais como resultado".

Ele prometeu fortalecer ainda mais a presença global da OACI por meio de seus escritórios regionais e apoio às principais prioridades regionais e garantir que esses esforços especiais sejam realizados por meio da organização para apoiar os estados em desenvolvimento que sofreram os impactos mais devastadores da pandemia de COVID-19.

Salazar é ex-diretor-geral de aviação civil da Colômbia e fala fluentemente espanhol, inglês, francês e árabe básico. Ele tem mais de 26 anos de experiência em aviação civil, políticas públicas e gestão de grandes e complexas organizações.

Salazar foi nomeado secretário-geral da OACI em fevereiro deste ano pelo Conselho da OACI, após uma avaliação abrangente de uma série de candidatos internacionais.

A OACI foi criada pelos governos em 1944 para apoiar sua diplomacia em questões de transporte aéreo internacional. Desde então, os países adotaram mais de 12.000 padrões e práticas através da OACI que ajudam a alinhar suas regulamentações nacionais relevantes para a proteção da aviação, segurança, eficiência, capacidade e proteção ambiental, permitindo que uma rede verdadeiramente global seja realizada.