A China insta o lado dos EUA a atender ao apelo universal da comunidade internacional, eliminar imediata e completamente as sanções e embargo contra Cuba, e imediatamente parar de dar desculpas para interferir grosseiramente e prejudicar a estabilização, declarou o Ministério das Relações Exteriores da China nesta quarta-feira.

Foi relatado que em 30 de julho, o Departamento do Tesouro dos EUA anunciou sanções contra a Polícia Nacional Revolucionária de Cuba e seus dois principais funcionários, citando a repressão aos protestos antigovernamentais. Durante uma reunião com personalidades cubano-norte-americanas na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que haveria mais sanções, "a menos que haja alguma mudança drástica em Cuba".

Em resposta, o chanceler cubano, Bruno Rodriguez, disse em 30 de julho que "essas medidas arbitrárias, somadas à desinformação e agressão, são utilizadas para justificar o bloqueio desumano a Cuba".

Separadamente, 30 respiradores fornecidos pelo governo chinês ao governo cubano chegaram a Havana em 31 de julho.

Em resposta, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores disse que a China se opõe firmemente a qualquer ação de impor sanções unilaterais arbitrariamente e interferir nos assuntos internos de outros países sob o pretexto da chamada "liberdade", "direitos humanos" e "democracia".

"As recentes sanções dos EUA contra instituições e funcionários cubanos violam gravemente as normas básicas que regem as relações internacionais e mais uma vez demonstram ao mundo os padrões duplos e a intimidação típicos dos EUA", disse o porta-voz.

Como é sabido por todos, é o embargo econômico, comercial e financeiro dos EUA que impede gravemente os esforços de Cuba para melhorar sua economia e a subsistência da população, impede o direito do povo cubano à subsistência e ao desenvolvimento, acrescentou.

"Chega de sanções! O jeito certo é apoiar", ressaltou o porta-voz.

Recentemente, a China e muitos outros países amigos e organizações internacionais estenderam a mão para ajudar Cuba, ajudando o governo e o povo cubano a combater a epidemia e melhorar a vida das pessoas, mostrando que a verdadeira amizade resiste ao teste das adversidades, afirmou o porta-voz.

A China continuará a implementar o consenso alcançado pelos líderes dos dois países, aprofundará as relações amigáveis China-Cuba e apoiará firmemente os esforços de Cuba para superar o impacto da epidemia, promover o desenvolvimento econômico e manter a estabilidade social, complementou.