A China pediu nesta quarta-feira ao Japão que honre sua promessa e proteja a reputação da Lista do Patrimônio Mundial e a autoridade do Comitê do Patrimônio Mundial com ações reais.
O apelo veio após a Ilha Amami-Oshima, a Ilha de Tokunoshima, a parte norte da Ilha Okinawa e a Ilha Iriomote do Japão serem inscritas na Lista do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) na segunda-feira, na 44ª sessão prorrogada do Comitê do Patrimônio Mundial.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse que o lado japonês fez sua promessa em formas verbais e escritas aos Estados membros do Comitê do Patrimônio Mundial, incluindo a China e a UNESCO, de que não estenderia a área inscrita para além das áreas terrestres da Ilha de Amami-Oshima, da Ilha de Tokunoshima, da parte norte da Ilha Okinawa e da Ilha Iriomote por quaisquer razões no futuro.
A decisão adotada na sessão também reiterou a promessa do Japão, disse Zhao em uma coletiva de imprensa diária.
"Esperamos que o lado japonês possa honrar sua promessa e salvaguardar a reputação da Lista do Patrimônio Mundial e a autoridade do Comitê do Patrimônio Mundial com ações reais", acrescentou o porta-voz.