China decide impor sanções a sete indivíduos e entidades dos EUA

Fonte: Xinhua    25.07.2021 15h32

Em resposta às práticas erradas da parte americana, a China decidiu tomar contramedidas recíprocas e impor sanções a sete indivíduos e entidades dos Estados Unidos de acordo com a Lei Contra Sanções Estrangeiras, disse nesta sexta-feira um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

Em 16 de julho, o Departamento de Estado, o Departamento do Tesouro, o Departamento do Comércio e o Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos emitiram a chamada "advertência comercial" para Hong Kong.

O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, em inglês) do Departamento do Tesouro americano impôs sanções financeiras a sete vice-diretores do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK), acrescentando-os à sua lista de Nacionais Especialmente Designados.

Os Estados Unidos inventaram a chamada "advertência comercial" para Hong Kong para difamar infundadamente o ambiente empresarial da região e impuseram ilegalmente sanções a diversos funcionários do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEHK. Estes atos violam gravemente o direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais e interferem gravemente nos assuntos internos da China. A China se opõe firmemente e condena fortemente isto, disse o porta-voz.

Em resposta à prática errônea da parte americana, a China decidiu tomar contramedidas recíprocas e impor sanções a sete indivíduos e entidades dos EUA de acordo com a Lei Contra Sanções Estrangeiras, indicou.

Estão incluídos o ex-secretário do Comércio, Wilbur Louis Ross; a presidente da Comissão de Revisão Econômica e de Segurança EUA-China (USCC, em inglês), Carolyn Bartholomew; o ex-diretor de pessoal da Comissão Executiva do Congresso sobre a China (CECC), Jonathan Stivers; DoYun Kim, do Instituto Nacional Democrata para os Assuntos Internacionais; o gerente sênior de programas do Instituto Republicano Internacional (IRI), Adam Joseph King; a diretora para a China do Human Rights Watch, Sophie Richardson, e o Conselho Democrático de Hong Kong, disse o porta-voz.

"Eu gostaria de enfatizar mais uma vez que Hong Kong é a Região Administrativa Especial da China e seus assuntos são uma parte integral dos assuntos internos da China. Qualquer intento das forças externas de interferir nos assuntos de Hong Kong será tão inútil como uma formiga que tenta sacudir uma grande árvore", acrescentou.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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