Foto aérea tirada em 10 de julho de 2021 mostra uma vista do bloco histórico e cultural de Sanfangqixiang (Três Pistas e Sete Becos) em Fuzhou, Província de Fujian, no leste da China. Fuzhou é uma cidade com longa história cultural e a cidade-sede da 44ª sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO. (Xinhua/Jiang Kehong)
A China não apenas aumentou a proteção de seu patrimônio nacional, mas também ajudou outros países a proteger seus próprios tesouros culturais e naturais, afirmou um funcionário da UNESCO no sábado (17).
"A China realmente demonstra seu interesse na preservação do meio ambiente e na conexão com outros países", disse Mechtild Rossler, diretor do Centro do Patrimônio Mundial da UNESCO, com sede em Paris, em uma entrevista por vídeo com a Xinhua no sábado.
Rossler está participando da 44ª sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, realizada em Fuzhou, no sudeste da China. A sessão, originalmente agendada para 2020, mas adiada devido à pandemia da Covid-19, deve durar até 31 de julho.
A sessão analisará os candidatos a entrar na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO e examinará o estado de conservação dos locais já inscritos na lista.
"Temos muitos locais ameaçados na lista do patrimônio mundial. Temos uma lista rica e até agora subrepresentada do patrimônio mundial. Precisamos fazer capacitação e aumentar a proteção", disse Rossler, alertando que a mudança climática se tornou uma ameaça cada vez maior para o patrimônio mundial.
Com 55 locais do Patrimônio Mundial da UNESCO, a China ocupa atualmente o primeiro lugar no mundo, empatada com a Itália. Nos últimos anos, a China tem promovido a proteção do patrimônio como meio de fortalecer suas indústrias culturais e o desenvolvimento ecológico, bem como reduzir a pobreza.
Enquanto isso, o país asiático está ativamente engajado na cooperação internacional para a proteção do patrimônio mundial. "A China está fornecendo apoio aos Estados pobres necessitados ... e está apoiando iniciativas de capacitação em colaboração com a UNESCO, especialmente na região africana", afirmou Rossler.
Durante a sessão, a China anunciou que está disposta a trabalhar com a UNESCO para construir plataformas educacionais para o patrimônio mundial e ajudar a cultivar habilidades de proteção do patrimônio para os países em desenvolvimento. A China também irá apoiar a UNESCO na implementação da estratégia Prioritária para a África em termos de patrimônio mundial.
A China deve sediar a 15ª reunião da Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica e a 14ª reunião da Conferência das Partes Contratantes da Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas este ano.
