A investigação sobre o Fort Detrick é um apelo de todas as pessoas ao redor do mundo, incluindo os chineses, que devem ser respondidas pelos Estados Unidos em termos de rastreamento da origem do coronavírus, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China nesta quarta-feira.

Zhao Lijian fez as observações em uma coletiva de imprensa diária, enquanto uma carta aberta conjunta que pede à Organização Mundial da Saúde (OMS) para investigar o laboratório de Fort Detrick ganhou cerca de 5 milhões de assinaturas de internautas chineses até a tarde de quarta-feira.

A carta aberta foi bem recebida pelos chineses, com cerca de 5 milhões de pessoas assinando em menos de cinco dias, o que mostra sua indignação com a manipulação política de alguns americanos usando a questão do rastreamento de origem.

"O mistério do Fort Detrick permanece sem solução", disse.

Em julho de 2019, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA enviaram uma carta ao Fort Detrick, pedindo que encerrasse a maioria das operações. No mesmo mês, doenças respiratórias de origem desconhecida começaram a aparecer no norte da Virgínia, e um surto de EVALI em larga escala eclodiu em Wisconsin. No final de julho, uma doença respiratória que poderia causar pneumonia por razões desconhecidas apareceu em dois asilos perto de Fort Detrick, e em setembro, Maryland, onde está localizado Fort Detrick, informou que o número de pacientes com EVALI havia dobrado, de acordo com Zhao.

Mesmo assim, os Estados Unidos se recusaram a revelar as razões para fechar o Fort Detrick com base na "segurança nacional", disse ele.

Observando que o Fort Detrick ainda armazena um grande número de vírus que ameaçam seriamente vidas humanas, como relatado pela mídia americana, Zhao perguntou quando os Estados Unidos esclareceriam publicamente a questão.

Os Estados Unidos devem mostrar transparência, tomar medidas concretas para investigar minuciosamente a origem da epidemia no país, descobrir razões para a má resposta da COVID-19 e responsabilizar os responsáveis, investigar minuciosamente o Fort Detrick, bem como mais de 200 bases experimentais biológicas no exterior, e dar uma explicação para as pessoas em todo o mundo e para a comunidade internacional ", disse.