O ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga, anunciou nesta quarta-feira que o governo assinará na próxima semana um contrato com a farmacêutica britânica AstraZeneca que permitirá a produção nacional do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), material necessário para a produção da vacina contra a COVID-19 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro.
Em uma audiência na Câmara dos Deputados, Queiroga disse que o acordo permitirá acelerar o processo de vacinação no país.
"Com as articulações realizadas pelo Ministério da Saúde será possível, com o empenho de todos, vacinar a população brasileira maior de 18 anos até o final de 2021. Esta é nossa esperança, este é o nosso compromisso", afirmou Queiroga.
Segundo o ministro, a assinatura do contrato deve acontecer no dia 1º de junho, em uma cerimônia que contará com a presença do presidente Jair Bolsonaro.
Durante a audiência conjunta das comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Defesa do Consumidor da Câmara, Queiroga ressaltou que o Brasil país tem contratadas, até 2022, cerca de 600 milhões de doses de vacinas. Até o momento, foram distribuídas pouco mais de 90 milhões de doses aos estados e municípios.
O ministro informou também que, em junho, o governo deve distribuir 41,9 milhões de doses, 12 milhões a menos que a previsão inicial devido à falta de insumos.
Até o momento, o Plano de imunização brasileiro está aplicando vacinas Coronavac, AstraZeneca e Pfizer.