A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (AGNU) manteve na sexta-feira um diálogo informal com o atual secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, também o único candidato ao cargo de próximo secretário-geral da ONU.
Guterres apresentou sua declaração de visão e respondeu a perguntas dos Estados-membros e da sociedade civil, disse Brenden Varma, porta-voz do presidente da AGNU, Volkan Bozkir, em uma coletiva de imprensa regular.
Em 2015, a Assembleia Geral adotou uma resolução histórica que estabeleceu um processo novo, transparente, aberto e inclusivo para selecionar e nomear um secretário-geral, que envolve a apresentação de uma declaração de visão.
De acordo com Varma, o presidente da AGNU "está empenhado em assegurar que o processo de seleção e nomeação para o cargo de secretário-geral permaneça norteado pelos princípios de transparência e inclusão".
Varma confirmou que, a partir de agora, além de um candidato oficial, há sete candidatos cujos nomes foram encaminhados pelo presidente da AGNU ao seu homólogo no Conselho de Segurança.
Guterres, um ex-primeiro-ministro português que é secretário-geral da ONU desde janeiro de 2017, está buscando um segundo mandato de cinco anos, começando no dia 1 de janeiro de 2022.
Funcionários da ONU confirmaram em 11 de janeiro que, no dia 8 de janeiro, Guterres disse aos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança sobre sua decisão. Ele também falou com o presidente da AGNU, Bozkir.
No dia 11 de janeiro, Guterres notificou Bozkir suas intenções por escrito, assim como o presidente do Conselho de Segurança do mês de janeiro, Tarek Ladeb, embaixador da Tunísia na ONU.
O artigo 97 da Carta das Nações Unidas afirma que "o secretário-geral será nomeado pela Assembleia Geral sob recomendação do Conselho de Segurança". Como resultado, a seleção está sujeita ao veto de qualquer um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança.