O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, sublinhou no sábado, após as gigantes químicas estatais Sinochem e ChemChina se fundirem, a importância da estrutura e do arranjo da economia estatal.
Li fez as declarações em uma instrução por escrito sobre a criação de uma nova holding ocorrida no mesmo dia como resultado da reorganização conjunta. Acrescentou que a medida impulsionará a modernização agrícola e a competitividade da indústria química.
A nova empresa deve reforçar a cooperação internacional e maximizar seu papel como líder da indústria, disse o primeiro-ministro, pedindo grandes avanços tecnológicos em germoplasma e engenharia química.
Li também pediu que a nova holding explore modelos inovadores de gestão e operação e contribua à estabilização das cadeias industriais e de fornecimento.
O conselheiro de Estado chinês, Wang Yong, assistiu à cerimônia de criação, sublinhando a pesquisa e a utilização de tecnologias verdes e de baixas emissões de carbono para ajudar a atingir o objetivo de neutralidade de carbono.
O Conselho de Estado da China aprovou a reestruturação conjunta das duas gigantes químicas no fim de março. A nova empresa abrange campos como ciências da vida, ciências de materiais, indústria química básica, pneumáticos de borracha e operações urbanas.
Com sede em Beijing, o Sinochem Group foi fundado em 1950 e é um operador integrado líder na indústria petrolífera e química. Fornece materiais agrícolas (sementes, produtos agroquímicos e fertilizantes) e serviços agrícolas modernos. Exerce uma forte influência nas operações urbanas e no setor dos serviços financeiros não bancários.
O ChemChina Group é a maior empresa química da China. Com sede em Beijing, tem bases de produção, pesquisa e desenvolvimento em 150 países e regiões de todo o mundo. Conta também com uma rede completa de comercialização.