Congresso brasileiro pedem à ONU a antecipação de entregas de vacinas contra COVID-19

Fonte: Xinhua    13.04.2021 14h45

Os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados do Brasil, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, informaram nesta segunda-feira, através das redes sociais, que conversaram por telefone com o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, a quem pediram que antecipe a entrega de vacinas contra a COVID-19 ao país.

"Falei nesta segunda-feira, por telefone, com o secretário-geral da ONU, António Guterres, e lhe expus a dramática situação do Brasil. Reforcei o pedido de ajuda à ONU para que o país se converta em uma prioridade do consórcio internacional COVAX Facility para antecipar a entrega de vacinas", disse o senador Rodrigo Pacheco.

"Hoje conversei por telefone com o secretário-geral da ONU, António Guterres, para lhe explicar a grave situação sanitária em que se encontra o país. Falei da necessidade de aumentar o fluxo de entrega de vacinas ao país", afirmou Arthur Lira.

Nenhum dos dois parlamentares brasileiros comentou sobre qual foi a resposta de Guterres ao pedido.

O Brasil recebeu 1.022.400 doses da vacina da AstraZeneca do consórcio COVAX Facility, em 21 de março. Estava previsto outro lote até o fim de março, com mais 1,9 milhão de doses, mas elas ainda não foram entregues.

O consórcio COVAX Facility é uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Coalizão para o Fomento das Inovações na Preparação diante de Epidemias (Cepi) e da Aliança Mundial para as Vacinas e a Imunização (Gavi), em colaboração com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Trata-se de uma aliança mundial da qual participam mais de 150 países, criada para impulsionar o desenvolvimento e a distribuição de vacinas contra a COVID-19 .

O país iniciou oficialmente o programa nacional de vacinação contra a COVID-19 em 18 de janeiro e até esta segunda-feira mais de 23,8 milhões de pessoas já receberam a primeira dose de vacina, o que representa 11% da população brasileira.

O Brasil vive a pior fase da pandemia desde março. Segundo o boletim oficial do Ministério da Saúde divulgado nesta segunda-feira, o total de mortos chegou a 354.617 enquanto o total acumulado de pessoas infectadas em um ano já atingiu 13.517.808.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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