Banco de dados de vítimas de Xinjiang da ASPI é outra tática para difamar a China, diz oficial

Fonte: Diário do Povo Online    09.04.2021 16h22

O Australian Strategic Policy Institute (ASPI), que compila os dados das "vítimas" em Xinjiang, é "outro aparato da campanha anti-China sob a capa de 'estudo independente'", disse Xu Guixiang, porta-voz do governo da Região Autônoma Uigur de Xinjiang, durante uma conferência de imprensa em Beijing na sexta-feira.

A coletiva de imprensa, realizada pelo Ministério das Relações Exteriores da China sobre questões relacionadas à região autônoma em questão, tem como objetivo "expor a verdade sobre o chamado Projeto de Dados de Xinjiang e deixar a realidade falar".

O governo regional verificou 10.708 casos listados no chamado banco de dados de "vítimas" em Xinjiang, que supostamente são a prova das "graves violações dos direitos humanos" na China em Xinjiang, incluindo a detenção em massa de pessoas de minorias étnicas e esterilizações obrigatórias, disse Xu.

A realidade diz o contrário.

Uma das supostas testemunhas listadas no banco de dados, Sayragul Sauytbay, uma cazaque do condado de Zhaosu da Prefeitura Autônoma de Ili Cazaque em Xinjiang, afirmou que foi forçada a trabalhar no campo de detenção.

Sayragul, que fugiu para os Estados Unidos, foi premiada pelo então Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, pelo que foi descrito como sua coragem de "denunciar o abuso dos direitos humanos" na China.

De acordo com um colega de um jardim de infância em Zhaosu, Sayragul comparecia ao trabalho todos os dias. Como poderia ela, enquanto diretora da escola, trabalhar em um "campo de detenção"?

Ela escapou de sua cidade e país de origem para evitar punições legais por acusações de fraude de empréstimos e travessia ilegal de fronteira, segundo registros do departamento de justiça local.

Xu disse que o chamado Projeto de Dados de Xinjiang, estabelecido pela ASPI, é apenas outra tática para exaltar o sentimento anti-China e promover uma campanha contra o país.

A organização é apoiada pelo Departamento de Estado dos EUA e financiada por negociantes de armas, disse Xu.

"A organização é apenas mais um aparato da campanha anti-China sob a capa de 'estudo independente'".

(Web editor: Fátima Fu, Renato Lu)

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