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China ambiciona sociedade de baixo carbono

Fonte: Diário do Povo Online    08.04.2021 16h20

Liu Yi,Sun Xiuyan,Diário do Povo

Com o desafio das mudanças climáticas, o desenvolvimento sustentável se tornou um destaque para todo o mundo. Neste contexto, a China anunciou que irá tentar realizar o pico de emissões de carbono até 2030 e a neutralidade até 2060. Para concretizar a meta ambiciosa, o governo chinês está adotando medidas mais fortes e rigorosas para conter as emissões.

O período do “14º Plano Quinquenal”é uma oportunidade crítica para que a emissão de carbono atinja o pico. De acordo com o planejamento, o consumo de energia por unidade do PIB deverá cair em 13,5% até 2026, enquanto que as emissões de CO2 cairão em 18%.

Justamente em 2021, ano inicial do período do “14º Plano Quinquenal”, muitos lugares do país começaram a promover o desenvolvimento “verde”. Guangdong apresenta o sistema de “controle duplo” para conter o consumo energético e as emissões de carbono;Beijing definiu a agenda e a rota da neutralidade do carbono e promoveu o reajuste da estrutura energética; Zhejiang exige que o uso do combustível não fóssil atinja os 20,8%,

 “Nos últimos anos, a China insiste firmemente na supremacia do desenvolvimento ecológico e de alta qualidade com baixas emissões de carbono, visando a consolidação da base para alcançar as metas”, afirmou He Jiankun, vice-diretor do Conselho de Especialistas para Mudanças Climáticas da China.

Em 2011, vários departamentos governamentais da China promulgaram um programa para eliminar as lâmpadas incandescentes, com essa iniciativa, a China economizou 48 bilhões de kmw de eletricidade por ano.

Além disso, a China subsidiou fabricantes de eletrodomésticos e de veículos elétricos, impulsionando o consumo “verde” e o desenvolvimento de baixo carbono das indústrias de eletrodomésticos e automotivos.

A China concluiu o compromisso das emissões de carbono para 2020, reduzindo as emissões em 18,8%, ante a meta de 17% prevista no “13º Plano Quinquenal”. Entre 2016 e 2020, a dimensão das usinas hidráulicas, eólicas e solares em operação e das usinas nucleares em construção ocuparam o primeiro lugar do ranking mundial. Até o final de 2020, a potência das usinas de energia renovável atingiu 1,083 bilhão de kmw e representou 49,2% de todas as unidades instaladas, superando pela primeira vez as usinas termoelétricas a carvão. 

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