A chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK), Carrie Lam, disse nesta terça-feira que o "um país, dois sistemas" deve ser totalmente implementado se Hong Kong quiser recuperar realmente sua força.
Durante os últimos 18 meses, um trabalho relevante para melhorar "um país, dois sistemas" está em andamento, garantiu Lam em um fórum econômico realizado em Hong Kong.
Ela disse que, para ser um lugar vibrante, Hong Kong precisa aproveitar as oportunidades de desenvolvimento, especialmente aquelas oferecidas pelo 14º Plano Quinquenal do país.
Paul Chan, secretário financeiro do governo da RAEHK, disse no fórum que espera que 2021 seja o ano da "recuperação" e acredita que a economia de Hong Kong retornará a um crescimento positivo. No entanto, ainda há incertezas sobre a extensão e a força da recuperação, apontou ele.
Chan explicou que externamente, o forte crescimento econômico na parte continental e a recuperação do ímpeto de outras grandes economias irão beneficiar a exportação de bens e serviços de Hong Kong, mas o ritmo de recuperação dependerá da possibilidade de retomada dos intercâmbios pessoais transfronteiriços e do progresso da retomada.
Localmente, se o programa de vacinação contra a COVID-19 conseguir os resultados esperados e a situação epidêmica se atenuar gradativamente, as atividades econômicas locais devem ser retomadas de forma mais constante e abrangente no segundo semestre, afirmou.
Eddie Yue, chefe executivo da Autoridade Monetária de Hong Kong (AMHK), afirmou no fórum que a reputação é crucial para manter a confiança nos mercados financeiros. No ano passado, a AMHK trabalhou em estreita colaboração com as partes envolvidas para responder às suas preocupações sobre Hong Kong e continuará a ter um bom desempenho na comunicação externa para melhorar a reputação da região como um centro financeiro internacional.