Moção canadense relacionada a Xinjiang é uma séria distorção dos fatos, diz porta-voz

Fonte: Xinhua    25.02.2021 11h04

O Comitê de Relações Exteriores da Assembleia Popular Nacional, a principal legislatura da China, condenou nesta quarta-feira a aprovação de uma moção sobre Xinjiang pela Câmara dos Comuns do Canadá.

O porta-voz You Wenze disse que a moção distorceu seriamente os fatos e atacou de forma desonesta a política da China sobre Xinjiang, constituindo uma interferência grosseira nos assuntos internos do país e uma provocação maliciosa contra o povo chinês.

"Nós o condenamos fortemente e expressamos nossa firme oposição a isso", disse o porta-voz.

A Constituição da China e a Lei de Autonomia Étnica Regional regem claramente que o Estado protege o desenvolvimento, os direitos e interesses legítimos das minorias étnicas, e o povo de Xinjiang goza dos direitos humanos prescritos pela Constituição, destacou.

De 2010 a 2018, a população de uigures em Xinjiang cresceu de 10,17 milhões para 12,72 milhões, registrando um aumento de 25%, um número que supera o aumento de 14% da população total de Xinjiang e o aumento de 2% da população Han, observou.

"O chamado 'genocídio' é uma acusação totalmente infundada", disse o porta-voz.

O aproveitamento do desenvolvimento econômico e dos recursos educacionais, os centros de educação e treinamento vocacional em Xinjiang são medidas eficazes para o combate preventivo ao terrorismo e para a desradicalização, como evidenciado pelo fato de Xinjiang não ter tido um único incidente de terrorismo nos últimos quatro anos, aproximadamente.

A moção relevante é um rumor político que desconsidera os fatos e expôs totalmente a intenção viciosa de alguns políticos canadenses de minar o desenvolvimento e a estabilidade de Xinjiang e interferir nos assuntos internos da China, disse o porta-voz.

"Pedimos que essas pessoas parem imediatamente de se intrometer nos assuntos internos da China sob o pretexto de questões relacionadas a Xinjiang, para que não danifiquem ainda mais as relações bilaterais", disse You.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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