O Comitê de Relações Exteriores da Assembleia Popular Nacional, a principal legislatura da China, condenou nesta quarta-feira a aprovação de uma moção sobre Xinjiang pela Câmara dos Comuns do Canadá.
O porta-voz You Wenze disse que a moção distorceu seriamente os fatos e atacou de forma desonesta a política da China sobre Xinjiang, constituindo uma interferência grosseira nos assuntos internos do país e uma provocação maliciosa contra o povo chinês.
"Nós o condenamos fortemente e expressamos nossa firme oposição a isso", disse o porta-voz.
A Constituição da China e a Lei de Autonomia Étnica Regional regem claramente que o Estado protege o desenvolvimento, os direitos e interesses legítimos das minorias étnicas, e o povo de Xinjiang goza dos direitos humanos prescritos pela Constituição, destacou.
De 2010 a 2018, a população de uigures em Xinjiang cresceu de 10,17 milhões para 12,72 milhões, registrando um aumento de 25%, um número que supera o aumento de 14% da população total de Xinjiang e o aumento de 2% da população Han, observou.
"O chamado 'genocídio' é uma acusação totalmente infundada", disse o porta-voz.
O aproveitamento do desenvolvimento econômico e dos recursos educacionais, os centros de educação e treinamento vocacional em Xinjiang são medidas eficazes para o combate preventivo ao terrorismo e para a desradicalização, como evidenciado pelo fato de Xinjiang não ter tido um único incidente de terrorismo nos últimos quatro anos, aproximadamente.
A moção relevante é um rumor político que desconsidera os fatos e expôs totalmente a intenção viciosa de alguns políticos canadenses de minar o desenvolvimento e a estabilidade de Xinjiang e interferir nos assuntos internos da China, disse o porta-voz.
"Pedimos que essas pessoas parem imediatamente de se intrometer nos assuntos internos da China sob o pretexto de questões relacionadas a Xinjiang, para que não danifiquem ainda mais as relações bilaterais", disse You.