O governo argentino aprovou oficialmente o uso emergencial de uma vacina inativada de COVID-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinopharm, de acordo com uma resolução assinada neste domingo pela ministra da Saúde do país, Carla Vizzotti.
A resolução foi assinada por Vizzotti depois que a Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica aconselhou o Ministério da Saúde a incluir a vacina Sinopharm no plano nacional de inoculação contra COVID-19.
O porta-voz do ministro da Saúde destacou que os ensaios clínicos da vacina mostraram que é "segura e eficaz".
A vacina Sinopharm da China é a quinta vacina autorizada pela Argentina, depois da vacina Pfizer-BioNTech, vacina Sputnik V da Rússia, vacina AstraZeneca da Grã-Bretanha e vacina Covishield produzida pelo Instituto de Soro da Índia.
De acordo com o relato do presidente Alberto Fernandez nas redes sociais, "mais de 700 mil pessoas receberam as doses da vacina contra o COVID-19. Mais de 400 mil pessoas já receberam as duas doses e já foram imunizadas".
"O índice de vacinação vai acelerar com a chegada de mais vacinas ao país", disse Fernandez.
O país sul-americano registrou 2.064.334 casos e 51.198 mortes pela doença até a noite de domingo.