O primeiro-ministro português, Antonio Costa (Centro, à frente) e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen (Esquerda, à frente) posam para uma foto em Lisboa, Portugal, no dia 15 de janeiro de 2021. O primeiro-ministro português, Antonio Costa, se reuniu na sexta-feira com o Colégio de Comissários Europeus liderados pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para debater sobre o programa e as prioridades da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE).
O primeiro-ministro português, António Costa, se reuniu na sexta-feira com o Colégio de Comissários Europeus liderado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para discutir o programa e as prioridades da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE).
Costa disse que a prioridade da presidência portuguesa será a "recuperação econômica" para "garantir que todos os instrumentos que foram construídos sejam eficazes" e que os fundos de apoio da UE cheguem aos 27 países membros.
Todos os instrumentos financeiros da UE têm que ficar operacionais o mais rapidamente possível, afirmou ele.
Em uma conferência conjunta com von der Leyen, Costa disse que a segunda prioridade é garantir que a dimensão social da Europa seja devidamente apresentada aos desafios ligados às alterações climáticas e à transição digital e sem deixar ninguém para trás.
Von der Leyen disse que a Comissão Europeia apoiará um lançamento rápido e suave de vacinas na União Europeia. Ela também destacou a importância dos laços transatlânticos da UE e das suas relações com a África e a Índia.
Costa e von der Leyen convidaram formalmente os chefes de Estado e de governo da UE, as suas instituições e os parceiros sociais a participarem na Cúpula Social, que será realizada no Porto em maio.
"Com este evento, enviaremos um sinal político muito forte: a União Europeia promove uma recuperação que dá prioridade às pessoas e ao seu bem-estar", disse von der Leyen.
A Cúpula Social da UE anterior aconteceu em novembro de 2017 em Gotemburgo, na Suécia, e resultou na proclamação do "Pilar Europeu dos Direitos Sociais".
Costa argumentou que a UE precisa de "um compromisso comum para tornar esse pilar uma realidade", porque a "dimensão social da UE é absolutamente fundamental".
"As transições ecológicas e digitais estão mudando a forma como vivemos e trabalhamos. Para sair da crise causada pela pandemia de Covid-19, a recuperação deve ser inclusiva, sustentável e resiliente", concluiu ele.
