A China refutou na terça-feira os comentários difamatórios do secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, sobre o Partido Comunista da China (PCCh), e disse que culpar e estigmatizar a China "nunca tornará a América grande novamente".
Zhao Lijian, porta-voz da chancelaria chinesa, fez as declarações em uma coletiva de imprensa diária ao comentar sobre o recente tweet de Pompeo, no qual afirmou que o PCCh é a maior ameaça para a Organização das Nações Unidas (ONU).
"Pompeo fez todo o possível para difundir vírus políticos e realmente é hábil em dizer mentiras e falar intencionalmente que o branco é preto", respondeu o porta-voz.
Estigmatizar e culpar a China nunca nunca tornará a América grande novamente, nem legitimará a intimidação unilateral dos EUA, disse Zhao, que acrescentou que os atos errôneos não beneficiarão a imagem nem a reputação mundial dos EUA.
A China sempre foi um contribuinte à paz mundial e um defensor da ordem internacional, disse Zhao, que citou as ações recentes do país de apoio ao multilateralismo, incluindo a provisão de US$ 50 milhões ao Plano Mundial de Resposta Humanitária da ONU contra a COVID-19 e o estabelecimento da terceira fase do Fundo Fiduciário de Cooperação Sul-Sul entre a China e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura no valor total de US$ 50 milhões.
Ao contrário, como o maior fator desestabilizador da paz e a segurança globais, os EUA escavaram a cooperação multilateral, perseguiram o unilateralismo, retiraram-se arrojadamente de tratados e organizações e recorreram arbitrariamente ao uso ou à ameaça de sanções, disse Zhao.
Até hoje, se retiraram de uma dúzia de tratados e organizações internacionais, o que debilitou gravemente a cooperação conjunta em muitos campos da comunidade internacional, minando a ordem e os mecanismos internacionais existentes e danificando a paz, a estabilidade e a segurança mundiais, disse.
A "diplomacia da mentira" de Pompeo mostra mais uma vez como os Estados Unidos recorrem a um padrão duplo, disse Zhao, e pediu que a comunidade internacional distinga o correto do incorreto para impedir que a unidade e a cooperação da comunidade internacional sejam prejudicadas.