A China opõe-se firmemente que os Estados Unidos imponham repressão política e sanções econômicas a Cuba sob o pretexto de combater o terrorismo, declarou Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China nesta terça-feira.
De acordo com reportagens da mídia, os Estados Unidos anunciaram na segunda-feira a decisão de designar Cuba como um "Estado que patrocina o terrorismo" mais uma vez, cinco anos depois de retirar o país da lista. O chanceler cubano, Bruno Rodriguez, condenou fortemente a decisão dos Estados Unidos como uma ação dissimulada e "repleta de oportunismo político".
A China sempre foi a favor de que a comunidade internacional se una na luta contra o terrorismo, mas se opõe firmemente aos Estados Unidos que usam o antiterrorismo como desculpa para impor repressão política e sanções econômicas a Cuba, disse o porta-voz em uma coletiva de imprensa diária.
Os EUA devem normalizar as relações de nível estatal com Cuba com base na igualdade e respeito mútuo, assinalou Zhao. "Isso atende aos interesses fundamentais dos dois países e de seus povos, e colabora para manter a paz e a estabilidade na região latino-americana."