A China está disposta a continuar a cooperação para conter a pandemia da Covid-19 com os países do mundo, incluindo os Estados Unidos, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, nesta quarta-feira.
Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA, teria alertado que a pandemia global poderia enfrentar um inverno perigoso e frio, e que o número de mortes por Covid-19 nos Estados Unidos poderia superar 300 mil até o final do ano.
Expressando suas condolências ao povo dos EUA, Hua disse que a China está disposta a fornecer apoio e assistência dentro de sua capacidade, fortalecer a coordenação de políticas macroeconômicas, facilitar a retomada do trabalho e da produção e ajudar a reanimar a economia mundial.
Tendo efetivamente controlado a Covid-19 internamente, a China avançou ativamente na cooperação internacional contra a pandemia, prestando assistência a mais de 150 países e organizações internacionais e salvaguardando fornecimento global de materiais antipandêmicos, disse Hua, chamando os esforços de "a maior operação humanitária global da história da República Popular da China".
Até 22 de novembro, a China forneceu aos Estados Unidos cerca de 39,43 bilhões de máscaras, 800 milhões de pares de luvas cirúrgicas, 650 milhões de trajes de proteção e 46,76 milhões de óculos protetores, revelou Hua.
Os principais especialistas médicos chineses compartilharam experiências com seus homólogos americanos sobre o tratamento e controle da Covid-19, e os dois lados mantiveram comunicação e cooperação na pesquisa e desenvolvimento de vacinas e medicamentos, disse.
"A Covid-19 emite uma mensagem de uma forma única, de que a humanidade é uma comunidade com um futuro compartilhado. Nenhum país sozinho poderia escapar de grandes crises, e a solidariedade e a cooperação são a única saída", disse ela.
Hua sugeriu apoiar a Organização Mundial da Saúde em desempenhar um papel de liderança e avançar na melhoria da governança global de saúde, para lidar melhor com crises semelhantes possivelmente no futuro.
"Enquanto os países ao redor do mundo se unirem e trabalharem com solidariedade e coordenação, certamente veremos a vitória final sobre a pandemia", disse ela.