O primeiro-ministro português, António Costa, disse na quinta-feira que a segunda onda da pandemia de COVID-19 causou uma situação "mais grave e mais crítica do que a que vivemos na primeira fase da pandemia" no país.
"A evolução de casos novos é superior à que tivemos na pior fase da primeira onda, o número de pessoas internadas é superior, o número de pessoas internadas nos cuidados intensivos é superior, e, infelizmente, um número de falecidos por dia superior ao da primeiro onda", disse ele após a reunião do Conselho de Ministros.
Em uma entrevista coletiva, Costa anunciou novas medidas para conter a disseminação de COVID-19, incluindo o fechamento de estabelecimentos comerciais e restaurantes entre as 13h00 e 8h00 aos sábados e domingos.
O governo também excluiu sete municípios e inclui mais 77 municípios na lista de locais com "alto risco de contágio", elevando o total para 191 municípios abrangidos pelo Estado de Emergência, segundo os critérios do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças.
Costa justificou esse "sacrifício adicional" pelo "bem da saúde de todos" e a necessidade de conter o "crescimento da pandemia e proteger o Serviço Nacional de Saúde (SNS)".
Enquanto o mundo luta para controlar a pandemia, países em todo o mundo - entre eles Alemanha, China, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos - estão correndo para encontrar uma vacina.
De acordo com o site da Organização Mundial de Saúde, em 2 de outubro, havia 193 vacinas candidatas de COVID-19 sendo desenvolvidas em todo o mundo, e 42 delas estavam na fase de ensaios clínicos.