O mais recente destaque recai sobre a terceira Feira Internacional de Importação da China (CIIE), na qual o presidente Xi Jinping fará um discurso inaugural por vídeo, na quarta-feira.

Os analistas antecipam que o presidente, na sua alocução, envie mais sinais sobre a futura dedicação da China à abertura e promoção do comércio global.

Realizada pela primeira vez em 2018, a feira constata este ano uma superação de desafios, especialmente tendo em consideração a pandemia em curso e os ventos econômicos adversos.

O Fundo Monetário Internacional, em um relatório publicado no mês passado, projetou uma contração global de 4,4% e um retorno ao crescimento de 5,2% em 2021.

A área de exposição da feira deste ano aumentou em cerca de 30.000 metros quadrados para 360.000 metros quadrados, tendo o número de clientes até agora ultrapassado o das edições anteriores, de acordo com o organizador da feira.

A exposição demonstra o firme compromisso da China em abrir ativamente seu mercado ao mundo, e "prova que a China está permanentemente comprometida em promover o comércio internacional e o multilateralismo, apesar da pandemia Covid-19", disse Seang Thay, porta-voz do Ministério do Comércio do Camboja .

O evento tem lugar poucos dias depois dos legisladores revelarem uma nova visão para o futuro crescimento da China, sua construção econômica e abertura durante os próximos 5 e 15 anos.

A imprensa e os analistas apontam que o comunicado disponibilizado após a Quinta Sessão Plenária do 19º Comitê Central do Partido Comunista da China, mencionou a frase "abertura" 11 vezes.

A China irá promover a liberalização e facilitação do comércio e de investimentos, aprofundar o desenvolvimento inovador do comércio, pugnar pelo crescimento de qualidade na construção conjunta da iniciativa do Cinturão e Rota e participar na reforma da governança econômica global, segundo o comunicado.