Com a implementação da política de produção de suínos e ampliação das importações, a condição da oferta de suínos na China continuará melhorando, e as oscilações de preços podem se estabilizar até o final deste ano, afirmou o Ministério da Agricultura.

Por causa da Covid-19 no início deste ano, a oferta de suínos estava em falta, o que elevou principalmente o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da China nos primeiros quatro meses.

Desde o início deste ano, o governo tomou as medidas para aumentar a oferta, incluindo a liberação de reservas de suíno congelada e aumento das importações.

As medidas incluem políticas de apoio à retomada da produção de suínos, à expansão das fazendas e à prevenção e controle regulares da peste suína africana, disse Wei Baigang, economista-chefe do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais.

“Isso promoveu muito a retomada da produção de suínos”, disse Wei. No final de setembro, o número de suínos disponíveis chegou a 370 milhões, disse Wei.

Os preços de suínos continuaram caindo por sete semanas consecutivas, à medida que a produção de suínos ganha ainda mais impulso de recuperação, disse Wei.

O país também ampliou as importações de suíno para estabilizar a oferta da carne básica. Durante o período de janeiro a setembro, a arrecadação total atingiu 3,8 milhões de toneladas, um aumento de 132,2% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com Chen Guanghua, vice-chefe do Ministério da Pecuária.

O número já ultrapassou o total do ano passado, que chegou a quase 2 milhões de toneladas.

Em resposta ao impacto do coronavírus, a China ofereceu apoio financeiro, incluindo subsídios e empréstimos para os principais produtores de suínos para estimular a produção de suínos.