China promete contra-medidas em resposta às visitas de altos funcionários dos EUA a Taiwan

Fonte: Diário do Povo Online    22.09.2020 10h05

A China tomará contramedidas legítimas em resposta às recentes visitas de altos funcionários dos EUA a Taiwan, incluindo medidas visando indivíduos relevantes, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores na segunda-feira (21).

Wang Wenbin fez os comentários numa coletiva de imprensa regular, instando o lado dos EUA a interromper qualquer forma de intercâmbio oficial com a ilha.

O subsecretário de Estado dos EUA, Keith Krach, visitou Taiwan na semana passada e se encontrou com a líder Tsai Ing-wen, após a visita do secretário de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Alex Azar, em agosto, segundo reportou a mídia.

"A China se opõe firmemente a qualquer tipo de vínculo oficial entre os Estados Unidos e Taiwan", disse Wang, acrescentando que as visitas recentes de autoridades americanas violaram seriamente o princípio de uma só China e as disposições dos três comunicados conjuntos China-EUA.

"É uma provocação política que encoraja os separatistas da 'independência de Taiwan' e mina as relações China-EUA, bem como a paz e estabilidade regional", ele acrescentou.

"A China se opõe firmemente e condena veementemente. Tomaremos contra-medidas, inclusive contra indivíduos relevantes", disse o porta-voz, acrescentando que as medidas dos EUA prejudicarão ainda mais a coordenação e cooperação entre os dois países nas principais questões internacionais e regionais. “Os EUA devem assumir total responsabilidade pelas consequências."

Wang disse que a China está determinada a salvaguardar sua soberania nacional e integridade territorial, alcançando a reunificação nacional, e opondo-se à interferência de forças externas em seus assuntos internos.

"Informamos solenemente aos Estados Unidos que a 'independência de Taiwan' só os conduzirá a um beco sem saída, e todas as tentativas de tolerar e apoiar a 'independência de Taiwan' estão condenadas ao fracasso", disse Wang. "Qualquer tentativa de ferir os interesses centrais da China e interferir nos assuntos internos da China resultará em fortes reações. A tendência histórica da reunificação da China não será interrompida por nenhuma força."

"A China insta os Estados Unidos a corrigirem o erro, a cumprirem seus compromissos nos três comunicados conjuntos, a interromperem suas trocas oficiais e laços militares com Taiwan e a interromperem sua interferência nos assuntos internos da China, bem como em palavras e ações que minam as relações China-EUA e a paz e estabilidade regional", disse Wang.

Em resposta a uma pergunta sobre a "linha mediana", Wang afirmou que Taiwan é uma parte inalienável do território da China e a chamada "linha mediana" é inexistente.

(Web editor: Fátima Fu, editor)

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