Peng Liyuan, esposa do presidente Xi Jinping, disse nesta quarta-feira que a China sempre defendeu e promoveu a causa global das mulheres e a redução da pobreza e que o país é comprometido com a redução da pobreza e o empoderamento das mulheres pobres.
Peng fez as observações via link de vídeo durante uma reunião realizada em Beijing para a comemoração do 25º aniversário da Quarta Conferência Mundial sobre Mulheres e do 5º aniversário da Reunião Global de Líderes sobre Igualdade de Gênero e Empoderamento das Mulheres.
Peng disse que a Quarta Conferência Mundial sobre Mulheres e a Reunião Global de Líderes sobre Igualdade de Gênero e Empoderamento das Mulheres são alicerces importantes na causa do desenvolvimento das mulheres, que têm um impacto profundo na proteção dos direitos das mulheres e na obtenção de sua libertação e progresso, e proporcionam uma ação guia para os países promoverem a igualdade de gênero.
"Nos últimos 25 anos, a causa das mulheres em todo o mundo fez progressos, com maior consenso sobre a igualdade de gênero, ações mais eficazes para promover o desenvolvimento das mulheres e um ambiente melhorado para o bem-estar e o desenvolvimento das mulheres", disse ela.
Peng apontou que a China alcançará o alívio da pobreza rural este ano sob os padrões atuais e atenderá às metas de redução da pobreza da Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável dez anos antes do previsto, acrescentando que era uma importante contribuição para a causa do progresso humano.
"A China está ativamente comprometida com a redução da pobreza e empoderamento das mulheres pobres e adotou uma série de políticas de desenvolvimento econômico, emprego e empreendedorismo, cultura e educação, seguro social, saúde, caridade e bem-estar público, e alcançou resultados notáveis", salientou Peng, acrescentando que as mulheres representavam cerca de metade dos 700 milhões de pessoas tiradas da pobreza na China, e muitas mulheres no país responderam ativamente ao apelo nacional para o alívio da pobreza.
Ela disse que o trabalho árduo e a luta das mulheres contribuíram para a redução da pobreza global. "Também devemos ver que homens e mulheres ainda são desiguais em direitos, oportunidades e alocação de recursos. Entre os pobres do mundo, há muito mais mulheres do que homens".
Observando que a epidemia da COVID-19 trouxe novos desafios para o alívio da pobreza, educação, saúde e proteção dos direitos trabalhistas das mulheres, Peng disse que a igualdade de gênero e a eliminação da pobreza ainda têm um longo caminho a percorrer.
Ela pediu ao mundo que leve adiante o espírito da Quarta Conferência Mundial sobre Mulheres e da Reunião Global de Líderes sobre Igualdade de Gênero e Empoderamento das Mulheres, trabalhe junto e tome medidas para fornecer às mulheres educação igual e de qualidade, bem como oportunidades não discriminatórias de emprego, para garantir serviços básicos de saúde e médicos para elas, construir uma cultura social harmoniosa e inclusiva e eliminar a discriminação e o preconceito contra as mulheres.
