Academia Chinesa de Ciências aposta no desenvolvimento tecnológico para contornar bloqueio norte-americano

Fonte: Diário do Povo Online    17.09.2020 13h14

A Academia de Ciências da China moveu diligências para fazer frente ao recente problema do “asfixiamento tecnológico” promovido pelos EUA. Durante uma coletiva de imprensa do Gabinete de Informação do Estado no dia 16 de setembro, Bai Chunli, o presidente da instituição, apresentou a primeira fase da aplicação de medidas “de primeira linha” nesse sentido.

O plano de "primeira linha" da Academia Chinesa de Ciências consiste em três projetos especiais para sistemas de supercomputação, segurança de redes e veículos submarinos em 2018. Em 2019, lançou chips processadores e softwares básicos, aparelhos de medição eletromagnética, borrachas sintéticas biônicas, rolamentos de última geração e tecnologias de reconhecimento vocal. Nos próximos dez anos, novos esforços serão envidados para resolver os problemas-chave decorrentes da pressão americana.

Bai Chunli disse que os primeiros cinco anos serão estreitamente integrados nas disposições do 14º Plano Quinquenal.

“Nos próximos dez anos, faremos também alguns novos arranjos para algumas questões-chave da pressão americana”. Bai Chunli detalhou que uma das medidas passa por continuar a desenvolver um sistema doméstico de supercomputação. A supercomputação tem sido aplicada à previsão meteorológica, projetos moleculares, desenvolvimento de fármacos, previsão atmosférica, bem como à pesquisa cosmológica. Em segundo lugar, muitos materiais e tecnologias essenciais precisam ainda ser importados, como pneus para a indústria de aviação, aço para rolamentos e máquinas de fotolitografia.

Bai Chunli explicou que os recursos do instituto serão concentrados nas áreas de maior preocupação para o país. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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