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Beijing cria nova iniciativa de apoio ao Tibete

Fonte: Diário do Povo Online    09.09.2020 10h14

Por Wei Wei, Diário do Povo

A State Grid Anhui Electric Power Co., Ltd. e a Hubei Xiangyang Power Supply Company realizaram a manutenção dos equipamentos na usina fotovoltaica, assegurando o abastecimento energético aos agricultores nas montanhas. Song Weixing / Diário do Povo Online

Ao percorrer as ruas de várias cidades do Tibete, são facilmente identificáveis nomes como "Rua de Beijing" na cidade de Lhasa, "Rua de Hunan" na cidade de Shannan e "Rua de Shandong" na cidade de Xigaze... todo e qualquer nome familiar condensa as diversas províncias e cidades irmãs da China. De Beijing a Lhasa, a distância é de mais de 3.500 quilômetros e a diferença de altitude é de mais de 3.600 metros, mas isso não corta os profundos laços de amizade entre as duas cidades.

 Desde o programa de assistência "dois distritos e dois condados" a Lhasa em 1995, Beijing investiu recursos humanos e materiais para garantir a construção de 554 projetos, como pastagens modernas, o primeiro hospital "Classe A", albergues em estilo tibetano e estufas vegetais. No final de setembro de 2018, Lhasa se tornou uma das primeiras cidades em nível de prefeitura nos “três distritos e três prefeituras” a deixar a pobreza.

Por trás dessa conquista histórica está a dedicação abnegada de mais de 900 quadros apoiados por Beijing. Além das dificuldades locais, os quadros de Beijing tiveram de superar inúmeras dificuldades, juntamente com seus familiares. A missão original de rejuvenescer o Tibete foi o incentivo de que necessitavam para se dedicarem a esta causa.

Pode dizer-se que o estabelecimento e a melhoria do mecanismo de assistência de contrapartida para o Tibete é não somente uma iniciativa institucional do governo central para apoiar o desenvolvimento econômico e social local sob o sistema socialista, mas também uma manifestação de assistência entre irmãos da nação chinesa.  

O presidente Xi Jinping apontou: "O oxigênio é o que mais escasseia nos trabalhos a grandes altitudes, o mais precioso é o espírito". Construir o Tibete, desenvolver o Tibete, estabilizar o Tibete e beneficiar o Tibete é uma tarefa importante na agenda política e uma responsabilidade obrigatória. 

Muitos são os que deixam para trás o que a generalidade das populações tem como dado adquirido, criam raízes nos planaltos cobertos de neve e estão determinados a trabalhar e superar dificuldades. O "velho espírito tibetano" tem vindo a ganhar cada vez mais conotações.

A ajuda ao Tibete na nova era é abrangente e busca alterar o paradigma da "transfusão de sangue" para a "produção de sangue". Hoje, o nono lote de quadros em Beijing que ajuda o Tibete trabalha ali há mais de um ano. Todos aderiram à liderança da construção do Partido e estabeleceram 12 ramos na região.

A fim de estimular a capacidade de produção endógena de desenvolvimento econômico e social em Lhasa, os quadros de Beijing, com base na revisão sistemática de mais de 20 anos de experiência de ajuda ao Tibete, se concentraram na identificação de deficiências e obstáculos ao desenvolvimento, propondo projetos diversos de revitalização. A assistência prática, bem-sucedida e de alta qualidade permitiu a Lhasa consolidar os resultados da redução da pobreza e promover a revitalização rural. “O alívio da pobreza não é o fim, mas o ponto de partida para uma nova vida e uma nova luta”. 

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