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Moçambique considera desafios da pandemia como oportunidades e espera cooperar em novas áreas com China

Fonte: Xinhua    09.09.2020 08h36
Moçambique considera desafios da pandemia como oportunidades e espera cooperar em novas áreas com China
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O Seminário de Promoção de Comércio e Investimento em Moçambique foi realizado nesta segunda-feira no Centro Nacional de Convenção da China, em Beijing. Como um dos fóruns temáticos da Feira Internacional de Comércio de Serviços da China (CIFTIS, na sigla em inglês), o evento atraiu representantes de empresas chinesas de diferentes áreas.

"Diante dos desafios impostos pela pandemia da COVID-19, que estão afetando negativamente a vida socioeconômica em todo o mundo, a realização bem-sucedida desta feira internacional enviou um sinal positivo e de esperança para as pessoas deste mundo", disse Maria Gustava, embaixadora moçambicana na China, durante o seminário.

"Esta exposição foi surpreendente para o mundo. Acho que os serviços, como sabemos, poderão ajudar a economia do mundo a se recuperar."

Segundo a embaixadora, Moçambique vê os atuais desafios resultantes da COVID-19 como oportunidades para fazer negócios de forma inovadora com a China, explorando novas áreas, como educação, energia, transporte, turismo e cultura.

"Temos que continuar a apostar nas áreas tradicionais prioritárias, mas também temos que começar a fazer as coisas da nova era. Hoje em dia, é preciso ter em conta as tecnologias, a inovação e por aí em diante", acrescentou.

"A abertura constante da China é bem-vinda por países como Moçambique. Nenhuma economia desenvolve-se sem promover a exportação", destacou a embaixadora. "Isso também é uma medida da China para contribuir positivamente com o mundo em termos de erradicar a pobreza mundial."

Orientado pelo princípio de respeito e confiança mútuos, bem como pela combinação das vantagens comparativas de ambos os países, Moçambique está almejante para consolidar a Parceria Estratégica estabelecida em 2016, afirmou a embaixadora. "No âmbito do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), da Iniciativa do Cinturão e Rota, e do Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau), temos conseguido resultados frutíferos e benefícios mútuos."

No seminário, o diretor-geral da Agência para a Promoção de Investimento e Exportações (APIEX) de Moçambique, Lourenço Sambo, por meio de uma videoconferência em tempo real, apresentou aos participantes o ambiente de negócios estável de Moçambique, bem como as políticas preferenciais e os incentivos governamentais para investidores estrangeiros. Ele espera que mais empresas chinesas explorem as diversas áreas de negócios em Moçambique.

Um representante de uma empresa com sede na zona piloto de livre comércio de Hainan, no sul da China, disse que sua empresa tem interesse em cooperar com Moçambique nos setores de recursos minerais, como o gás natural. "Também queremos explorar a possibilidade de cooperação no comércio de cereais entre os dois países."


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