No dia 8 de setembro, uma cerimônia de atribuição de honrarias às várias individualidades e instituições que mais contribuíram no combate à pandemia de Covid-19 teve lugar no Grande Salão do Povo em Beijing. Chen Wei, galardoada com o título honorário de "Heroína do Povo", conseguiu, juntamente com sua equipe, alcançar uma série de resultados importantes na pesquisa científica, oferecendo um contributo significativo na luta da China contra a epidemia.

No dia 26 de janeiro, Chen Wei liderou uma equipe de especialistas médicos militares a Wuhan com urgência para a realização de pesquisas científicas de emergência sobre as mutações e o modelo de transmissão do novo coronavírus. A missão passava por desenvolver tecnologias de deteção rápida, desenvolvimento de anticorpos para vacinas, entre outros. O seu laboratório foi deslocado para as linhas da frente do combate ao novo patôgeno.

No laboratório da Academia de Ciências Militares, a equipe de Chen Wei estabeleceu rapidamente uma plataforma de deteção de ácido nucleico. "Os testes desempenharam um papel muito importante na prevenção e controle da epidemia em Wuhan", disse a pesquisadora.

Embora a melhoria das capacidades de deteção de ácido nucleico tenha impedido que o vírus “se esconda”, a "arma definitiva" das vacinas é ainda necessária para controlar definitivamente a doença.

Em 16 de março, a nova vacina desenvolvida pela equipe de Chen Wei foi aprovada para o início dos testes clínicos. Em 12 de abril, teve início a segunda fase, sendo a vacina mais precoce até então. Os resultados dos testes foram publicados online na revista acadêmica internacional "The Lancet".

A vacina obteve autorização nacional para aquisição de patente, e a terceira fase dos ensaios clínicos internacionais está progredindo de forma ordenada. Em uma recente entrevista à mídia, Chen Wei revelou que a nova vacina tem a capacidade de conter o novo coronavírus e suas mutações.

Peste negra, antrax, ébola... Em 29 anos no exército, os objetos de pesquisa de Chen Wei são doenças que qualquer pessoa comum deseja evitar a todo custo, fazendo dela e de sua equipe a unidade mais capacitada para desenvolver uma vacina e submetê-la a testes clínicos o quanto antes.

Chen Wei disse uma vez que, no campo da biossegurança, não é possível prever o que acontecerá no futuro. Para ela, a proteção na biossegurança não deve ser apenas realizada com base em "medidas pré-existentes contra doenças conhecidas", mas também "ser capaz de prevenir futuras epidemias".