A economia brasileira gerou 131.010 empregos formais em julho, primeiro mês com saldo positivo desde março, quando começaram a ser sentidos os efeitos da pandemia do novo coronavírus, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério da Economia.
Com os novos postos de trabalho, o estoque de empregos formais no Brasil chegou a 37,71 milhões.
A indústria de Transformação liderou a geração de empregos formais, com saldo positivo de 53.590 empregos com carteira assinada em julho. Depois dela, vieram os setores de Construção, com 41.986, e Comércio, que registrou 28.383 novas vagas.
Nos primeiros sete meses deste ano, as demissões superaram as contratações, com perda de 1,092 milhão de empregos formais, resultante de 7,82 milhões de admissões e 8,91 milhões de demissões.
Segundo o governo, os resultados mostram que o Programa Emergencial de Preservação da Renda e do Emprego tem contribuído para evitar demissões durante o período da pandemia.
O programa prevê o pagamento de um benefício mensal aos trabalhadores que tiveram seu contrato de trabalho suspenso ou a jornada e o salário reduzidos.
Os dados atualizados até 19 de agosto mostram que o benefício de emergência gerou 16,31 milhões de acordos entre empregados e patrões no Brasil.
Até agora, o programa desembolsou 23,2 bilhões de reais (US$ 4,14 bilhões), segundo informou o Ministério da Economia.