O Conselho Europeu adotou uma recomendação na terça-feira (31) para reabrir as fronteiras externas desde quarta-feira (1) a cidadãos de 15 países, incluindo a China, excluindo os Estados Unidos.
Os países aprovados são Argélia, Austrália, Canadá, Geórgia, Japão, Montenegro, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Coréia do Sul, Tailândia, Tunísia, Uruguai e China.
Mas a inclusão da China está sujeita à confirmação de um acordo recíproco, segundo o anúncio. Até o momento, a China apenas permite o que é considerado essencial pelas viagens dos visitantes dos países membros da União Europeia.
A China retomará gradualmente o intercâmbio de pessoas com a UE de maneira segura e ordenada, com a premissa de garantir as medidas de prevenção e controle da Covid-19, disse na quarta-feira o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian.
Desde o surto da pandemia de coronavírus, a China tem adotado medidas ativamente para garantir que visitantes da UE envolvidos em atividades necessárias, tais como as que cobrem as áreas comerciais, econômica e científica e tecnológica, possam visitar a China, disse Zhao em uma coletiva de imprensa em Beijing.
O Conselho Europeu enfatizou que a lista será revisada e atualizada a cada duas semanas. Os critérios usados para tomar decisões incluem a situação epidemiológica e medidas de contenção em um país, incluindo níveis de distanciamento físico, bem como considerações econômicas e sociais.
Mais especificamente, o número de novos casos de Covid-19 em um determinado país nos últimos 14 dias e por 100.000 habitantes deve estar próximo ou abaixo da média da União Europeia.
O país também deve ver uma tendência estável ou decrescente em novos casos nesse período em comparação com os 14 dias anteriores.
O Conselho Europeu, composto por 27 membros, disse que países associados ao Espaço Schengen, como Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça, também participam desta recomendação.