Ex-primeiro-ministro francês Fillon é condenado à prisão por emprego fictício

Fonte: Xinhua    01.07.2020 15h59

O ex-primeiro-ministro francês, François Fillon, chega ao tribunal em Paris, França, no dia 29 de junho de 2020. O ex-primeiro-ministro francês, François Fillon, écondenado por desvio de fundos públicos ao criar um emprego fictício para sua esposa, foi sentenciado a cinco anos de prisão dos quais três são em regime aberto, decidiu na segunda-feira o tribunal de Paris. Sua esposa Penelope recebeu uma sentença de três anos em regime aberto. Ambos foram multados em 375.000 euros (cerca de 420.000 dólares americanos). Fillon também recebeu 10 anos de inelegibilidade e sua esposa dois anos. (Foto de Aurelien Morissard/Xinhua)

Paris, 29 jun (Xinhua) - O ex-primeiro-ministro francês, François Fillon, foi condenado por desvio de fundos públicos ao criar um emprego fictício para sua esposa, foi sentenciado a cinco anos de prisão dos quais três são em regime aberto, decidiu na segunda-feira o tribunal de Paris.

Sua esposa Penelope recebeu uma sentença de três anos em regime aberto. Ambos foram multados em 375.000 euros (cerca de 420.000 dólares americanos). Fillon também recebeu 10 anos de inelegibilidade e sua esposa dois anos.

O advogado do casal disse que apelaria depois que a decisão do tribunal fosse lida.

Fillion atuou como primeiro-ministro francês de 2007-2012. Em janeiro de 2017, quando ele fazia campanha nas eleições presidenciais, a imprensa francesa informou que Penelope, como assistente de Fillon, recebia até 10.000 euros (10.800 dólares americanos) por mês por pouco ou nenhum trabalho.

Os investigadores descobriram que, entre 1998 e 2013, Penelope recebeu um lucro líquido de 613.000 euros por meio de três contratos conhecidos apenas por vários aliados muito próximos de Fillon, mas havia poucas evidências documentais de seu trabalho real.

Fillon insistiu que Penelope havia sido sua funcionária mais importante e fez um trabalho real para ele em seu círculo eleitoral rural de Sarthe.

Ele denunciou o que chamou de campanha de truques sujos e negou ter feito algo ilegal, mas admitiu que pode ter cometido erros.

O escândalo, apelidado de "PenelopeGate", despencou as classificações de Fillon. O centrista, Emmanuel Macron, acabou vencendo a eleição de 2017 contra o candidato de extrema direita, Marine Le Pen.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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