A “fábrica de petróleo e gás offshore” brasileira integrada de forma independente com a China superou as dificuldades da epidemia e alcançou com sucesso sua primeira produção de petróleo na quinta-feira (25).

A unidade de armazenamento e descarga de produção flutuante (P70 FPSO) da Petrobras é um projeto offshore de grande escala e classe mundial de 350.000 toneladas, contratada e integrada de forma independente pela empresa de engenharia de petróleo offshore da Coorporação Nacional de Petróleo da China (CNOOC, na sigla em inglês).

"Um dos principais projetos para os países ao longo do caminho para fortalecer a cooperação energética. A "fábrica de petróleo e gás offshore" de classe mundial está em serviço no campo de petróleo Pré-sal, na Bacia de Santos, no Brasil, e sua capacidade de deslocamento e produção está entre os maiores FPSOs do mundo. A profundidade operacional é de 2.200 metros debaixo da água e sua produção anual máxima é de 15 milhões de toneladas.

Yu Yi, presidente da CNOOC, disse a repórteres que o P70 estabeleceu um novo recorde para a velocidade de entrega do super-grande FPSO internacional e foi nomeado um dos "Dez Melhores Projetos de Inovação da China em 2019". Em 23 de janeiro de 2020, o P70 navegando pelo oceano chegou com sucesso a Baía de Guanabara, do Rio de Janeiro, no Brasil, e depois concluiu o trabalho de flutuação e entrega.

Desde março deste ano, devido ao impacto da epidemia da pneumonia causada pelo novo coronavírus no Brasil, a operação de comissionamento offshore do projeto foi temporariamente suspensa.

Durante a epidemia, a equipe do projeto da CNOOC no Brasil implementou rigorosamente os requisitos de prevenção e controle de epidemias no exterior da CNOOC, formulou cientificamente o plano de prevenção e controle de epidemias e cooperou totalmente com as autoridades competentes do governo brasileiro para realizar o trabalho de prevenção e controle de epidemias.

Embora estritamente prevenindo e controlando a epidemia, a equipe do projeto no Brasil manteve ativamente uma estreita comunicação com a Petrobras por meio de vídeo remoto e outros meios. Com os esforços conjuntos da equipe da China e do Brasil, o projeto superou as dificuldades de escassez de recursos humanos, materiais e equipamentos provocados pela prevenção e controle de situações epidêmicas no exterior e realizou a retomada do trabalho no dia 5 de maio.

"Obrigado pelo apoio dos parceiros chineses!", disse Pedrosa, chefe do projeto P70 FPSO da Petrobras. "Antes do surto no Brasil, a CNOOC previa que o transporte de materiais seria difícil e realizou o maior esforço possível para superar o impacto da epidemia doméstica na China e entregar materiais ao Brasil com antecedência, o que desempenhou um papel crucial na retomada suave do projeto e na realização da produção de petróleo ".

O presidente da CNOOC, Wang Dongjin, disse que a entrega e o comissionamento de duas "usinas offshore de petróleo e gás" significava que a capacidade independente de construção e integração da China no campo do super-grande FPSO atingiram o nível avançado internacional.

A China e o Brasil não apenas construíram uma ponte de amizade para expandir a cooperação estratégica no campo da energia, mas também criaram um bom cenário internacional para a empresa realizar esforços na construção de engenharia offshore de ponta e no desenvolvimento do mercado internacional de engenharia offshore.