Comentário: por quanto tempo irá Pompeo manter esta conduta?

Fonte: Diário do Povo Online    30.04.2020 10h51

  

O contágio do novo coronavírus pelo mundo representa uma crise para a humanidade, a qual requer ação rápida, unidade e cooperação. Porém, alguns políticos norte-americanos, representados pelo secretário de Estado Mike Pompeo, ignorando a tragédia do aumento do número de mortes nos EUA, têm demonstrado um especial apreço por “espetáculos políticos”. Pompeo frequentemente forja mentiras para atacar a China, revelando desespero para aproveitar a oportunidade da pandemia para chocar a sociedade americana e, assim, promover a sua política agressiva de longo prazo contra o país.

Muitos analistas nos EUA destacaram que Pompeo não atingiu nenhuma meta na resposta à epidemia nos EUA, sendo que a sua energia está focada em atacar a China, recorrendo repetidamente a acusações falsas, difamação e calúnia contra a China, visando alimentar rumores e lançar a discórdia. Alguns meios de imprensa comentaram que “o diplomata número um dos EUA” retirou credibilidade internacional ao país. A teoria da conspiração de que o coronavírus foi “fabricado em laboratório em Wuhan” e a insistência de que os “dados da China são falsos” levam a que o número de mentiras atinja um “recorde mundial”.

Scott Ritter, um ex-agente de inteligência dos fuzileiros americanos, escreveu no Russia Today que, historicamente, a inteligência dos EUA tem sido usada para promover a teoria infundada de que o Iraque possuía armas de destruição maciça. Deste modo, não é de admirar que muitas pessoas desvalorizem as afirmações por ele veiculadas.

Face à crise epidêmica, a China sempre adotou as medidas mais rigorosas e abrangentes, de forma transparente e responsável, movendo todas as diligências para conter a propagação da epidemia e levar ativamente a cabo a prevenção e controle. A comunidade internacional está consciente da conduta responsável da China. Pelo contrário, a retórica promovida por Pompeo servirá apenas para criar um fosso de défice moral para os EUA, descredibilizando o país.

Anteriormente, durante o encontro de ministros das Relações Exteriores do G7, a tentativa de Pompeo de estigmatizar forçosamente a China na nomenclatura do vírus foi encarada com uma resistência unânime. Um diplomata europeu disse à imprensa que o pedido de Pompeo “ultrapassava as marcas” e que a Europa “não poderia concordar com o nome do vírus”. O comentário da ex-assistente de segurança da Segurança Nacional dos EUA, Susan Rice, foi ainda mais direto: “É vergonhoso!”. Rice enfatizou que o vírus poderia aparecer em qualquer canto do mundo.

A arrogância, difusão de rumores e truques para provocar tensões, sempre foram a imagem de marca de Pompeo à frente da diplomacia americana. Ao longo dos últimos dias, no caso de calúnia junto da Organização Mundial de Saúde, as provocações de Pompeo foram novamente expostas. A comunidade internacional opõe-se à negação dos EUA, mas Pompeo insiste em continuar a escalar esta responsabilidade, dizendo que uma “reforma fundamental” é necessária na OMS e que os EUA poderão nunca “repor” o financiamento à instituição.

O diplomata americano número um tem disseminado várias mentiras e calúnias. Tal situação é clara, perante a profundidade da situação anti epidêmica internacional. Face a esta crise de saúde pública global, cada atraso na ação internacional significa a possível perda de mais vidas. Outro ex-assistente do secretário de Estado norte-americano, Tom Contriman, qualificou a conduta de Pompeo uma “má política” e acredita que o “reforço da cooperação entre todos os países na troca de informações e melhores práticas irá salvar vidas americanas”.

No que concerne às relações sino-estadunidenses, Pompeo vigorosamente impediu a cooperação entre as duas partes, intensificando uma mentalidade de confronto estratégico com a China. Com efeito, vários observadores internacionais realçaram que, desde que os EUA passaram a focar a sua estratégia de segurança nacional quase exclusivamente na competição com outras potências, o desenvolvimento estável e saudável da ordem internacional tem vindo a enfrentar cada vez mais desafios.

Ninguém sabe por quanto tempo o estilo “tóxico” de diplomacia de Pompeo irá perdurar. As pessoas com visão na comunidade internacional estão avisando que o inimigo dos EUA é o vírus, e que o ataque desenfreado a outros países apenas fará com que mais pessoas percam vidas. Esta é a única forma de parar de causar problemas e interferência à solidariedade global tão cedo quanto possível, reforçando efetivamente a cooperação com outros países na luta contra as epidemias.

Nota: o presente artigo foi publicado na coluna de opinião “Zhongsheng”, elaborada por jornalistas do Diário do Povo.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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