Hong Kong, 27 abr (Xinhua) -- O Gabinete do Comissário do Ministério das Relações Exteriores da China na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) condenou no domingo um relatório do Instituto Democrático Nacional para Assuntos Internacionais dos Estados Unidos por interferir nos assuntos de Hong Kong.
Um porta-voz do gabinete disse em um comunicado que o relatório encobriu a violência extremista que ocorreu durante a agitação social de meses em Hong Kong e amontoou acusações contra a polícia de Hong Kong, que aplicou a lei devidamente com muita restrição.
O relatório glorificou os atos criminosos da oposição e extremistas como uma "luta pela democratização" e não mencionou nada sobre os graves danos à lei, à ordem e ao princípio de "um país, dois sistemas", assinalou ele.
Também difundiu os esforços do governo central chinês e do governo da RAEHK para defender o Estado de direito e o "um país, dois sistemas", acrescentou.
O instituto chegou a instigar outros países a se intrometerem juntos nos assuntos de Hong Kong e impor sanções à região por meios como a chamada Lei de Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong, observou o porta-voz, enfatizando que a organização não tem credibilidade e é notória por distorção de fatos e apontar o dedo a assuntos internos de outros países e regiões sob o pretexto de "democracia" e "direitos humanos".
O porta-voz disse que o Estado de direito em Hong Kong foi prejudicado e a sociedade mergulhou no caos exatamente porque tais forças estrangeiras conspiram há muito tempo com os perturbadores locais anti-China para interferir nos assuntos de Hong Kong, trocar o certo pelo errado e provocar confronto.
"Eles devem ser condenados por todo o povo chinês, incluindo nossos compatriotas de Hong Kong, e definitivamente pagarão o preço pelo que fizeram."