China solicita que autoridades dos EUA parem de espalhar teorias da conspiração

Fonte: Diário do Povo Online    21.04.2020 09h39

As teorias da conspiração divulgadas por alguns norte-americanos só podem atrapalhar a pesquisa científica e a cooperação entre cientistas dos dois países, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China enquanto comentava as alegações de algumas autoridades americanas de que o vírus de Covid-19 se originou de um laboratório de virologia de Wuhan.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, pediu na segunda-feira (20) às autoridades americanas que respeitem os fatos, a ciência e o consenso internacional e parem de espalhar as teorias da conspiração em torno da origem do vírus de Covid-19.

Geng Shuang fez as observações em uma coletiva de imprensa ao comentar as recentes alegações de algumas autoridades americanas de que o vírus se originou de um laboratório de virologia de Wuhan.

"A origem da Covid-19 é uma questão de ciência, que depende de cientistas e especialistas médicos para descobrir, mas não deve ser politizada", enfatizou Geng.

Cientistas de saúde pública e especialistas da Organização Mundial da Saúde e da maioria dos países, incluindo os Estados Unidos, geralmente acreditam que não há evidências para indicar o novo coronavírus como tendo sido originado de um laboratório, afirmou ele.

De acordo com Geng, o diretor do Instituto de Virologia de Wuhan, da Academia de Ciências da China, negou as alegações sem fundamentações e ilógicas do lado americano ao dar uma entrevista, enfatizando que o instituto tem um regime regulatório estrito.

Nenhuma equipe do instituto foi infectada pelo vírus e todos os membros estão se dedicando ao trabalho de pesquisa, disse Geng, fazendo referência ao diretor.

Geng disse que as teorias da conspiração irresponsáveis de alguns indivíduos dos EUA só podem provocar a interrupção da pesquisa científica e prejudicar a cooperação entre cientistas dos dois países. "Essas pessoas devem perceber que seu inimigo é o vírus, não a China".

"A principal prioridade deles deve ser a prevenção e o controle interno da epidemia e o fortalecimento da cooperação internacional, em vez de atacar e difamar a China ou desviar a culpa", afirmou Geng.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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